Entidades de auditoria cooperativa – EAC: em busca da excelência na supervisão do cooperativismo financeiro, por Ênio Meinen

6 Comentários

  1. Author

    O modelo proposto pelo Bacen guarda estreita relação com o modelo de auditoria adotado na Alemanha onde todas as cooperativas do país (não apenas as de crédito/financeiras) estão sujeitas ao mesmo modelo de auditoria. Segundo representantes do setor alemão, este é um dos fatores de sucesso naquele país. Da mesma forma, no Brasil, estando todas as cooperativas participando do mesmo fundo garantidor (FGCoop) é necessária a garantia de que todas serão auditadas observando o mesmo escopo de trabalho sendo as EACs uma das melhores formas de se conseguir a desejada segurança para o setor.

    Em tempo: em se tratando de autonomia e independência (e também em conhecimento do setor), qual o modelo de auditoria que permite total autonomia dos auditores?

    1) Aquele em que a empresa de auditoria (muitas vezes sediada na mesma cidade/região da cooperativa) é contratada diretamente pelos administradores da cooperativa? Destaque para o fato de que neste modelo a empresa de auditoria não é especializada em instituições financeiras (sejam elas cooperativas ou não);

    2) Aquele em que a empresa de auditoria (em forma de EAC) segue um padrão mínimo de auditoria e o adota para todo o setor, com especialização em instituições financeiras cooperativas?

    Com esta rápida análise é possível deduzir que o modelo das EACs trará ao setor maior segurança, transparência, autonomia para os auditories e padronização.

  2. Se a moda pegar, quem sabe os bancos, financeiras, seguradoras e outras empresas de diversos ramos, também irão criar suas próprias entidades de auditoria externa, ou seja, para quê independência! o mercado será auditado por ele mesmo. viva o Brasil.

  3. Precisamos fazer com que pessoas entendam que cooperativa financeira é coisa séria. Penso que são mais sérias do que outras instituições autorizadas pelo Bacen, visto que o Dirigente administra seus bens e de uma infinidade de associados…. para que fazer coisa errada.
    Pena que no Brasil temos dificuldade de admitir que alguem seja sério.

  4. Isto é uma clara reserva de mercado e uma afronta à livre concorrência. Uma entidade auditar ela mesma extrapola o limite do bom senso e viola diversas normas e regras existentes. É por isto que o CFC e o Ibracon já fizeram um manifesto com mais de 100 itens contra esta ideia.

  5. Concentrar auditoria interna e externa em uma mesma empresa não contraria o princípio de controle interno da segregação de função.

  6. Maior segurança, transparência, autonomia para os auditories e padronização e bonsresultados.Resumindo: Sucesso

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