Já se foi o tempo em que as Cooperativas de Crédito participavam de fatias simbólicas e irrisórias do Sistema Financeiro Nacional. Dados estatísticos do Banco Central demonstram que em 2002 existiam no Brasil 2.915 pontos de atendimento de Cooperativas de Crédito, e em 2010 este número salta para 4.505, ou seja, ampliação de 54,55%. Neste mesmo período, o número de associados cresceu mais de 200%, atingindo a marca expressiva de 5,1 milhões de associados em 2010.
Os números expressivos de ativos, créditos liberados, número de associados, rede de atendimento, levaram as cooperativas de crédito no Brasil a representarem no último ano, 2,5% do Sistema Financeiro Nacional.
Aparentemente não é um percentual significativo, porém é fato reconhecer que existe uma corrente favorável e uma demanda crescente da sociedade com relação à aceitação e confiabilidade no sistema de cooperativas, que demostram solidez, resultados irrevogáveis e o grande diferencial do sistema financeiro tradicional, o associado também é dono do negócio.
Enquanto no sistema bancário tradicional o cliente é mais um na multidão, no sistema cooperativista, a valorização, a participação e o envolvimento entre instituição e associado, são realidades conquistadoras e diferenciais consolidadores de sucesso.
6º lugar na América Latina
O Brasil ocupa a segunda posição em número de cooperativas de crédito em toda América Latina, atrás apenas da Venezuela, e o estado de Goiás ocupa a sétima posição no ranking em participação nos ativos do sistema.
A força na Europa
Na Europa, a participação das cooperativas de crédito alcança 20% do sistema financeiro nacional, chegando a 30% em alguns países. Quase metade das instituições financeiras no continente europeu são formadas por cooperativas de crédito, demonstrando que o sistema é uma realidade no mundo e forte responsável na quebra das hegemonias bancárias tradicionais.
Oferta de empregos
A oferta de empregos diretos disponibilizados pelas Cooperativas de crédito no Brasil já somam quase 55.000 vagas, e todas estas oportunidades são acompanhadas de investimentos na preparação contínua dos colaboradores para melhor atenderem seus associados. Esta aposta das cooperativas em investirem na capacitação profissional de seu quatro de colaboradores garante não só o crescimento do sistema, mas também a qualidade.
Os números, as tendências e o apoio já declarado pela Presidente Dilma ao desenvolvimento das cooperativas de créditos no Brasil são fatores que nos motivam a acreditar que o quadro centralizador bancário neste país está mudando e que hoje a população conta um segmento financeiro diferenciado, preparado e disposto absorver com qualidade a população brasileira.
Fonte: Conselho Regional de Economia (Corecon)