As cooperativas de crédito são menos burocráticas, têm atendimento peronalizado e juros menores.
Quando a crise financeira internacional estourou no fim de 2008 e em pouco tempo bateu à porta do Brasil, tendo como principal conseqüência a restrição das linhas de crédito, algumas instituições continuaram emprestando dinheiro com relativa facilidade; as cooperativas de crédito. Embora sejam restritas a determinados grupos profissionais ou a uma comunidade, as cooperativas fazem parte do sistema financeiro nacional como qualquer banco e também estão submetidas à regulação e supervisão do banco central-BC.
As principais armas para essa conquista são as taxas de juro mais baixas e o atendimento personalizado. Segundo Luiz Gonzaga, diretor-presidente da cooperativa vale do aço, no interior de Minas Gerais, as taxas de financiamentos concedidos pelas cooperativas são 15% a 20% menores do que a média do mercado para operações correspondentes. Mas, como em qualquer transação financeira feita em um banco, essa vantagem pode ser menor ou maior dependendo do relacionamento que o cliente tem com a instituição.
Cooperativas mistas
Distribuição de Lucros
As cooperativas de crédito são em cidades do interior, mas isso pode ser ampliado. No ano passado, o Conselho Monetário Nacional (CMN) liberou a formação de cooperativas de livre admissão em cidades com mais de 2 milhões de habitantes. Quem estiver interessado em se tornar um cooperado deve saber que sempre há uma taxa de adesão, correspondente a um número de cotas de participação na cooperativa. E, em geral, há uma taxa de manutenção que tende a equiparar-se aos valores dos pacotes de tarifas dos bancos.
Dessa forma, o cooperado é também dono de uma parte da instituição. A vantagem é que, no fim de cada ano, as cooperativas de crédito distribuem os lucros entre os participantes, depois de ter sido subtraída uma parcela de, pelo menos, 10%, destinada ao fundo de reserva. A distribuição de créditos é diferente da distribuição de dividendos, que é realizada para quem compra ações de uma segunda empresa. Segundo Samuel Flam, diretor da Credicom, cooperativa de credito de profissionais de nível superior da área de saúde de Minas Gerais, os acionistas de um banco esperam sempre ganho maior.”Já o Cooperado, não. O objetivo dele é ter crédito mais fácil e farto, com juros mais baixos. E isso não necessariamente leva a um lucro sempre maior”, afirma Samuel.
A desvantagem é que, se a cooperativa falir, a responsabilidade é de todos. Neste caso, ela apura os prejuízos e cada cooperado tem responsabilidade no valor de até o patrimônio que possui na instalação. Vale lembrar que os membros têm direito aos recursos do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) nos mesmos moldes dos clientes de um banco comercial – de até 60 000 reais por cadastro de Pessoa Física (CPF)
Fonte: Revista Você S/A – Edição Agosto de 2011, páginas: 80 a 82
Tenho vários artigos sobre o tema, sou ex-gerente de Cooperativa de Crédito Mutuo, ex-diretor de Cooperativa de Crédito Mútuo,ex-diretor da FECRESP, Admistrador de Empresas,consultor, fui muito atuante no segmento nas décadas de 70 e 80,respectivamente, acho que posso contribuir muito com o segmento, se houver interece entre em contato e-mail mauro.tasso@hotmail.com. Obrigado