Na 6ª redução seguida, juros caem a nível próximo da mínima histórica.
Previsão do mercado financeiro é que este seja o último corte do ano.
A decisão do Banco Central confirmou a expectativa de parte expressiva dos economistas do mercado financeiro. A aposta dos analistas dos bancos tem por base sinalização da própria autoriadade monetária, que informou, em março, que atribuía “elevada probabilidade” à concretização de um cenário que contempla a taxa de juros caindo para “patamares ligeiramente acima dos mínimos históricos, e nesses patamares se estabilizando”.
Com base nesta declaração do BC, o mercado passou a acreditar que este será o último corte de 2012 e que um novo movimento na taxa básica da economia acontecerá somente em abril do ano que vem – quando a taxa subirá, segundo os analistas, para 9,5% ao ano. Em julho do ano que vem, a taxa avançaria para 10% ao ano, acreditam os economistas dos bancos.
Explicação
Ao fim do encontro, o BC divulgou a seguinte frase: “O Copom considera que, neste momento, permanecem limitados os riscos para a trajetória da inflação. O Comitê nota ainda que, até agora, dada a fragilidade da economia global, a contribuição do setor externo tem sido desinflacionária. Diante disso, dando seguimento ao processo de ajuste das condições monetárias, o Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic para 9% a.a., sem viés”.
Fonte: G1