Porto Alegre/RS – Iniciou na tarde desta 2ª feira o IV Fórum Banco Central sobre Inclusão Financeira. O evento, que conta com a presença de um grande público de instituições financeiras públicas e privadas, discutirá até a 4ª feira a Inclusão Financeira do país, abordando também o mobile payment, a atuação das cooperativas de crédito, o microcrédito e a educação financeira.
A abertura do evento contou com o pronunciamento do Diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania do Banco Central do Brasil, Sr. Luiz Edson Feltrim, cujo reprodução na íntegra consta abaixo:
“Senhoras e senhores. Boa tarde!
É com grande satisfação que, em nome da Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil — aqui presente –, dou as boas vindas aos participantes deste IV Fórum Banco Central sobre Inclusão Financeira, na hospitaleira cidade de Porto Alegre. Em particular, dou as boas vindas aos integrantes desta mesa de abertura e agradeço a todos os palestrantes e painelistas que, gentilmente, se dispuseram a compartilhar seus conhecimentos e habilidades com os quase mil inscritos.
O IV Fórum Banco Central sobre Inclusão Financeira tem o objetivo de apresentar e discutir o andamento das ações do Plano de Fortalecimento do Ambiente Institucional no âmbito da Parceria Nacional para Inclusão Financeira.
O evento também tem o objetivo de debater a atuação das cooperativas de crédito, celebrando o Ano Internacional das Cooperativas, decretado pela ONU.
O escopo deste fórum é resultado de árduo trabalho, de mais de uma década, capitaneado pelo Banco Central, em parceria com diferentes órgãos de governo, iniciativa privada e instituições de pesquisa. Cito aqui a parceria com o Sebrae, que nos brinda, mais uma vez, com a co-realização deste evento!
Entre 2002 e 2008 realizamos nove seminários para debater conceito amplo de microfinanças. Esses eventos lograram disseminar a ideia e fazer com que a atenção dos agentes públicos e da iniciativa privada se voltasse para o assunto, em momento em que o Brasil passava por reconfiguração de suas classes sociais, trazendo nova abordagem para a questão.
A partir de 2009, o Banco Central passou a discutir as microfinanças em outro patamar. O objetivo, nesse novo contexto, foi o de atuar firmemente na direção de um processo de efetivo acesso e uso pela população de serviços financeiros adequados às suas necessidades. Esse processo complementou ações institucionais do Banco Central no sentido de assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional, em especial ao fortalecer as ações que proporcionam mais conhecimento do mercado e aprimoramento da disciplina regulatória sobre o acesso e o uso de serviços financeiros.
Fonte: Banco Central do Brasil