Lançado pelo Banco Central do Brasil, fundo tem por objeto prestar garantia de créditos
Uma vez oficializada a criação do FGCoop – Fundo Garantidor de Crédito das Cooperativas de Crédito, foram encaminhados ao BACEN os atos constitutivos aprovados na assembleia de criação do Fundo. Na ocasião, foram aprovados os seguintes nomes para a primeira gestão do mesmo:
Conselheiros de Administração:
- Manfred Alfonso Dasenbrock – Presidente – representando o Sicredi
- Bento Venturim- Vice-Presidente – representando o Sicoob
- Márcio Lopes de Freitas – Conselheiro Efetivo – OCB
- Euclides Reis Quaresma – Conselheiro Efetivo – Unicred
- Adriano Michelon – Conselheiro Efetivo – Confesol
- Moacir Krambeck – Conselheiro Efetivo – Cecred
- Orlando Borges Müller – Conselheiro Suplente – Sicredi
- Alberto Ferreira – Conselheiro Suplente – Sicoob
- Celso Ramos Régis – Conselheiro Suplente – OCB
- José Luis Barreto Alves – Conselheiro Suplente – Unicred
- José Paulo C. Ferreira – Conselheiro Suplente – Confesol
- Alex Robert Spengler – Conselheiro Suplente – Uniprime
Conselheiros Fiscais:
- José Alves de Sena – Conselheiro Efetivo – representando o Sicoob
- Egídio Morsch – Conselheiro Efetivo – Sicredi
- José Maria de Azevedo – Conselheiro Efetivo – Unicred
- Jonas Alberto Klein – Conselheiro Suplente – Confesol
- Ricardo Accioly Calderari – Conselheiro Suplente – OCB
- Noaman Raimundo Alencar – Conselheiro Suplente – Federalcred
O presidente da Central Sicredi PR/SP, Manfred Dasenbrock, foi eleito presidente do Conselho de Administração do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), lançado oficialmente no dia 4 de novembro, durante o V Fórum de Inclusão Financeira, promovido pelo Banco Central do Brasil (BC), em Fortaleza (CE). O FGCoop tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada, bem como contratar operações de assistência, de suporte financeiro e de liquidez com essas instituições.
Conquista – “O FGCoop foi uma conquista extraordinária para o cooperativismo de crédito. Primeiro porque é fruto de uma discussão de dois anos, onde contamos com a ajuda do Banco Central que, de certo modo, definiu a criação do Fundo. Houve um esforço muito grande nesse sentido e condições de negociações. Mas a experiência do FGC dos bancos foi um dos principais motivos para consolidá-lo. Dessa forma, os sistemas se organizaram – o Sicredi, o Sicoob, a Unicred, a Confesol, as centrais e cooperativas independentes -, e fizeram toda uma estruturação de governança e também operacional, visando proporcionar ao setor as mesmas condições de atendimento aos requisitos dos bancos. Nós estamos caminhando para a equiparação a uma instituição financeira, onde estão garantidos os mesmos valores em todas as cooperativas”, afirmou Dasenbrock.
Tarefa – Ele explicou ainda que o Conselho é formado por seis representantes dos sistemas cooperativistas, com membros efetivos e suplentes, que o indicaram para assumir a presidência por três anos. “Temos a tarefa de organizar, estruturar e cuidar de uma série de outras ações importantes para que esse fundo venha a atingir seus objetivos. A sua importância está em garantir e não em pagar, ou seja, é um fundo de garantia. Então, é uma visão no sentido de termos cooperativas saneadas, sólidas, por isso que estamos discutindo muito a questão da auditoria e, para 2014, temos o compromisso com o Banco Central de chegar ao final do ano com toda estruturação da área de auditoria organizada”, ressaltou.
Agenda – Ainda de acordo com Dasenbrock, a partir de janeiro, o Conselho vai seguir uma agenda pontual, com atividades que serão coordenadas pelo diretor do Banco Central, Luiz Edson Feltrin, com a chancela do presidente Alexandre Tombini. “Temos certeza de que, em novembro do ano que vem, por ocasião do Fórum de Inclusão Financeira do BC, nós já teremos um novo momento, uma nova condição e a certeza de que esse fundo garantidor estará cumprindo o seu papel, de garantia com marca cooperativa”, completou.