Sistema tem 82 sedes de cooperativas de crédito, 432 unidades e 530 mil associados
Com 530 mil associados, o Sicoob Crediminas, cooperativa central de crédito, quer aumentar em 50% a base de associados nos próximos quatro anos em Minas Gerais. Para isso, a meta do presidente do conselho de administração do Sicoob Central Crediminas, Alberto Ferreira, 62 – que será reconduzido ao cargo no próximo dia 27, por mais quatro anos – é abrir mais 80 agências em cidades-polo. Atualmente, são 82 sedes de cooperativas e 432 agências.
“A nossa expansão, em termos de associados, deverá acontecer em cidades-polo do Estado e na região metropolitana de Belo Horizonte, onde existe maior densidade populacional”, informa Ferreira. A abertura de cada nova agência vai demandar um investimento de R$ 300 mil, o que será feito com recursos das cooperativas.
Com ativos de R$ 6.2 bilhões e no comando de 5.600 empregados, Ferreira diz que o Sicoob Sistema Crediminas tem presença em 60% dos municípios de Minas Gerais. “Estamos desenvolvendo tecnologias para que, mesmo localidades menores, sejam atendidas por uma cooperativa de crédito”, conta.
Ferreira explica que as cooperativas do Sicoob Crediminas atuam melhor que um banco por causa do sistema cooperativista que procura dar atenção às pessoas. “Elas são ao mesmo tempo associados, clientes e donos. A cooperativa é de seus associados”, define.
Para quem não tem conta em uma agência de cooperativa, qual é o atrativo de uma instituição dessas? Ferreira diz que o grande desafio é conseguir levar a mensagem do cooperativismo à população. “O nosso sistema é muito novo, com pouco mais de 25 anos”, conta.
O nosso cooperativismo, de acordo com Ferreira, foi instituído inicialmente para o produtor rural. De 2003 em diante, as cooperativas foram liberadas para receber outros associados. “Das 82 sedes de cooperativas, 70 já são de livre admissão e que podem associar pessoa física ou jurídica”, diz.
Agora, Ferreira diz que o trabalho é transmitir a informação do cooperativismo de crédito à população. “De que ele pode ter melhor relacionamento nas suas negociações financeiras com a cooperativa de crédito do que com uma instituição financeira tradicional que é o banco”, compara Ferreira.
Fonte: O Tempo