Reunião objetivou a apresentação das principais demandas do cooperativismo de crédito.
Brasília (11/7) – O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, se reuniu hoje com Ilan Goldfajn, novo presidente do Banco Central do Brasil, na capital federal. A audiência faz parte da estratégia do movimento cooperativista de se aproximar dos novos integrantes do primeiro escalão, no intuito de ampliar o diálogo com o governo federal. Sobre a reunião de hoje cedo, o objetivo foi apresentar o cooperativismo de crédito e os principais temas que podem apoiar o seu desenvolvimento.
A reunião também foi acompanhada pelo diretor de Regulação do Banco Central do Brasil, Otávio Ribeiro Damaso, pelo superintendente da OCB, Renato Nobile, e pela gerente geral da Organização, Tânia Zanella.
Segundo Márcio Freitas, o presidente do BCB se mostrou bastante receptivo aos pleitos do setor. Para a liderança cooperativista, a manutenção de uma profícua relação com o Banco Central, regulador das cooperativas de crédito, é fundamental e precisa ser mantida.
“Diversos avanços que SNCC obteve são frutos do trabalho conjunto com o BCB, sempre com o objetivo de oferecer produtos e serviços financeiros adequados às necessidades dos cooperados, pulverizando o acesso ao crédito no país. E é assim que esperamos manter esta relação e, por isso, o Sistema OCB está inteiramente à disposição do novo ministro para ampliarmos, ainda mais, o diálogo e a continuidade das muitas ações desenvolvidas”, argumenta Márcio Freitas.
CONQUISTAS – Dentre os assuntos discutidos na reunião estiveram algumas conquistas, como o acordo de cooperação técnica firmado entre OCB e Banco Central, em 2010, com a intenção de desenvolver, fortalecer e fomentar o cooperativismo de crédito brasileiro, além de possibilitar o intercâmbio de informações e realização de estudos técnicos, envolvendo as duas instituições.
“Este é um acordo extremamente produtivo. Graças a ele foi possível avançar em diversas questões. Dentre elas a Lei Complementar nº 130/09, que instituiu o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, um grande marco para o segmento, e a criação, em 2013, do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito, o nosso FGCoop, que representou um importante avanço às cooperativas de crédito,” comenta Márcio Freitas.
EDUCAÇÃO – Outro item discutido foi a parceria entre o Banco Central e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), celebrada em 2013, com vistas ao desenvolvimento de um programa de Educação Financeira, voltado aos cooperados. Para isso, foram formadas turmas de orientadores em gestão de finanças pessoais e a ideia é aproveitar a capilaridade do cooperativismo para alcançar o maior número possível de brasileiros.
Os presidentes também debateram sobre o projeto de prospecção de boas práticas do cooperativismo de crédito, auditoria cooperativa, o Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (Concred) e Fórum de Cidadania Financeira.
Fonte: www.brasilcooperativo.coop.br