A assembleia geral ordinária aprovou na tarde desta quinta-feira a prestação de contas dos administradores do Fundo Garantidor das Cooperativas de Crédito (FGCoop), referente ao ano passado. O evento ocorreu no auditório do Sistema OCB, em Brasília. Após a abertura da AGO, feita por Bento Venturim, presidente do Fundo, as demonstrações financeiras foram apresentadas pelo diretor executivo Lúcio Faria.
Segundo ele, o total do patrimônio do FGCoop, em dezembro de 2016, foi de R$ 580,9 milhões (em 2015, esse valor foi R$ 375,9 milhões). A receita líquida (arrecadação) ao final do exercício 2016 foi de R$ 147,3 milhões (R$ 122,1 milhões em 2015). Por fim, ele informou que o total do superávit abrangente foi de R$ 204,7 milhões, contra os R$ 156,8 auferidos em 2015. Ele destacou ainda que o saldo de depósitos nos bancos cooperativos e nas cooperativas de crédito, em dezembro de 2016, cresceu 22,73% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
ADMINISTRAÇÃO
Os representantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) também aprovaram o nome de João Carlos Spenthof para a suplência deixada por Orlando Borges Muller, ambos do Sistema Sicredi.
Referendaram, também, a indicação de Ricardo Roberto Alves que ocupará a vice-presidência do FGCoop, função realizada, até esta quinta-feira (27/4/17), por Leo Airton Trombka. A suplência desta função ficará a cargo de Paulo Abreu Barcellos. Os três representam o Sistema Unicred.
FISCAL
Também houve movimentação no Conselho Fiscal do FGCoop. Foram referendados os nomes de Rui Schneider da Silva (Sicoob) e Sadi Masiero (Sicredi). Eles ocuparão os lugares de Eledir Pedro Techio (Sicredi) e José Alves de Sena (Sicoob) que deixam a função. Luiz Mauro Nascimento Coelho (Unicredi) permanece na função. Os três compõem Conselho Fiscal efetivo, cujo mandato termina na assembleia geral de 2019.
DIRETORIA EXECUTIVA
Na parte da manhã, o Conselho de Administração do FGCoop reelegeu o diretor executivo, Lúcio Faria, para mais mandato de três anos.
SAIBA MAIS
O FGCoop é uma associação civil sem fins lucrativos que iniciou suas atividades em 10 de abril de 2014. Seu objetivo é prestar garantia sobre instrumentos financeiros emitidos ou captados pelas instituições associadas, nas situações de decretação de intervenção ou da liquidação extrajudicial. Isso quer dizer que caso uma cooperativa de crédito seja liquidada, o FGCoop cobrirá os depósitos dos cooperados no valor de até R$ 250 mil.
Essa quantia é exatamente a mesma que seria paga aos correntistas de um banco comercial pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), nas mesmas situações. Vale ressaltar que, desde que foi criado, o Fundo nunca foi acionado para esta finalidade.
Fonte: Sistema OCB / http://www.ocbms.org.br
Data: 28/04/2017 | Por: OCB