Com a redução da taxa, investimentos em cooperativas de crédito são mais vantajosos.
Pela segunda vez seguida, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) mantém o valor da taxa Selic em 6,50% ao ano, interrompendo uma sequência de 12 cortes consecutivos que trouxeram a taxa de 14,25% em outubro de 2016 para o patamar atual, o mais baixo desde o início da série histórica.
Com a queda, analistas ressaltam que é preciso planejamento na hora de investir. Segundo Vivien Aucar de Tolla, especialista em Investimentos e Previdência da Unicred SC/PR, “neste cenário a diversificação nunca foi tão importante. Os investidores no Brasil estavam acostumados em ter retornos altos sem correr risco, ficando apenas na renda fixa. Agora, estão mais próximos da realidade internacional, onde é preciso buscar diferentes estratégias para manter os mesmos retornos do passado. Quando a Selic estava em torno de 14% ao ano era possível o investidor manter a liquidez, alta rentabilidade e baixo risco. Agora, o investidor vai ter que abrir mão de uma dessas três coisas para continuar tendo os mesmos retornos de antes”.
Com tarifas até 50% mais baixas, as cooperativas de crédito garantem serviços semelhantes aos dos bancos, mas com condições em geral mais atraentes. “Trabalhamos com um portfólio diversificado de produtos de investimento, com estratégias de renda fixa mais rentáveis do que a poupança, assim como opções atreladas à inflação, e até mesmo fundos de investimentos multimercados e de ações.” explica Vivien.
Ainda que a expectativa do mercado financeiro seja de uma recuperação da economia a partir de 2018, é provável que a taxa média do CDI nos próximos anos fique em torno de 8%, devendo permanecer neste patamar por um período mais longo, fazendo com que a orientação financeira se torne ainda mais importante para entender as diferentes formas de investimentos disponíveis.
A Unicred SC/PR oferece consultoria personalizada para ajudar os investidores a montar uma carteira de investimento adequada ao seu momento de vida, objetivos e perfil de risco, com opções que podem ser pensadas e planejadas para driblar a queda dos juros.