Um mundo cooperativo, por Rui Schneider da Silva

O mundo comemora no dia 17 de outubro – sempre na terceira quinta-feira do mês – mais um Dia Internacional das Cooperativas de Crédito, que hoje estão presentes em 118 países e contam com mais de 393 milhões de associados – 12,6% da população economicamente ativa. São 87,9 mil cooperativas financeiras que geram impactos positivos na vida de milhões de pessoas e contribuem para o desenvolvimento econômico das regiões onde atuam. Este ano, o tema escolhido pelo Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito é “Um mundo através do financiamento cooperativo”.

Desde sua criação em 1948, o Dia Internacional das Cooperativas de Crédito tem o propósito de conscientizar o público sobre o papel fundamental que elas desempenham na promoção, na inclusão financeira e no desenvolvimento sustentável, em todo o mundo. As cooperativas de crédito têm um modelo de governança democrático, sustentável e com um compromisso social, contribuindo para ajudar as pessoas, as empresas, as instituições e as organizações nas comunidades onde estão inseridas.

No Brasil, são mais de 700 cooperativas, com 17,9 milhões de associados e que geram 112 mil empregos diretos. O ramo conta com cerca de 9 mil unidades de atendimento, sendo a maior rede de agências físicas do país. Em mais de 300 municípios, as cooperativas de crédito são a única instituição financeira fisicamente presente. No último ano, administraram ativos de R$ 809 bilhões e que ao final do exercício, totalizaram R$ 15 bilhões em resultados, que são distribuídos aos cooperados de acordo com a participação de cada um deles, pois as cooperativas não têm objetivo de lucro.

As cooperativas de crédito oferecem os mesmos produtos e serviços das instituições financeiras tradicionais, também com tecnologia de última geração, segurança e credibilidade, mas sem perder o vínculo e o contato com os cooperados que são mais do que clientes, porque são os donos do negócio. Por isso, além dos ganhos, cobram menos do que a média do mercado em tarifas, taxas e juros, e são grandes impulsionadoras dos micro, pequenos e médios negócios. Em síntese: promovem justiça financeira e prosperidade, sendo incentivadores da transformação social.


Rui Schneider da Silva – Presidente do Sicoob SC/RS

 

 

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