Revista Exame publicou o resultado da pesquisa Melhores e Maiores, que este ano contou com o nome das 1000 maiores empresas do país. Assunto é tratado na RádioCoop, no boletim Palavra do Presidente
Setenta e cinco cooperativas são citadas na edição especial de julho da Revista Exame. Anualmente, a revista publica o resultado da pesquisa Melhores e Maiores, que este ano contou com o nome das 1000 maiores empresas do país e das 400 entidades ligadas ao agronegócio . Das cooperativas que se destacaram 61 são agropecuárias, 12 são de serviços médicos, uma de transporte e uma de varejo. Foram considerados como integrantes do agronegócio os produtores agropecuários, as empresas que fornecem insumos ou prestam serviços a esses produtores e as indústrias que compram o produto agropecuário para processamento.
Levando em conta a avaliação feita pela revista, que elegeu as campeãs de 11 setores do agronegócio, sete se destacaram com um desempenho acima da média no setor de algodão e grãos e juntas, suas vendas ultrapassaram US$ 2 bilhões. São elas: Cotripal (RS), Agrária (PR), Cotrisul (RS), Capal (PR), Cooperja (SC), Castrolanda (PR) e Holambra (SP).
No setor de aves e suínos, três cooperativas se destacaram: C. Vale (PR), Copacol (PR) e Cosuel (RS). Do total de 158 mil toneladas de carne de frango recebidas no frigorífico da C.Vale, em Palotina, oeste do Paraná, a cooperativa exportou 55% da produção para 49 países, o que representa 22% do faturamento em 2009.
O cooperativismo também mostra a sua força no setor cafeeiro. Os três primeiros lugares são ocupados pelas cooperativas Cocapec (SP), Cocatrel (MG) e Coxupé (MG). A Coocapec, no interior paulista, obteve a melhor rentabilidade do setor, com 18,5%, em 2009, com vendas que somaram US$ 165 milhões.
Já nas exportações, as Cooperativas Coopersucar (SP), Coamo (PR) e C.Vale (PR) são responsáveis por mais de US$ 2,4 bilhões em divisas. A revista Exame ressalta que a Coopersucar foi a 16º entidade do agronegócio que mais exportou no ano passado, com o volume de vendas de US$ 1.390,1 milhões, e a Coamo foi a 28ª, com US$ 828 milhões. A Coamo ainda tem a menção de uma rentabilidade de 9,7%, sendo a oitava do Paraná e a décima segunda do Agronegócio.
Segundo dados apresentados pela revista, quatro cooperativas mostraram bom desempenho no setor lácteo: Itambé (MG), Frimesa (PR), Confepar (PR) e Complem (GO). No caso da Itambé, ela configurou em 42º lugar nas 400 maiores empresas do agronegócio, com rentabilidade de 18,5%, a quinta maior do Estado de Minas Gerais. Está na 226º posição do ranking geral.
RádioCoop – Márcio Lopes de Freitas, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), destaca, no boletim Palavra do Presidente, na RádioCoop, a crescente presença das cooperativas no ranking. Clique aqui para acessar.
Evandro Ninaut, da gerência de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), lembra que a publicação divulgou outros setores como o transporte, que teve como destaque no segmento cooperativa a Coopercarga (SC), “que apesar de uma redução no crescimento do negócio de 19,9%, teve uma ampliação de 5,2% nos serviços com o exterior”.
No varejo, a Coop cooperativa de consumo ficou em 15º no ranking setorial e em 304º quando comparado com todos outros setores. “Em meio a crise que abalou o mundo, o Coop teve, no ano passado, um crescimento de 6,3% nas vendas”, diz Ninaut.
“O Sicredi e o Bancoob foram citados como o 6º e o 8º, respectivamente, que mais emprestaram recursos do crédito rural. Juntos, foram responsáveis por mais de US$ 3,2 bilhões para financiar os produtores rurais do meio cooperativo”, analisa o gerente.
Para realizar a pesquisa, a revista Exame comparou os resultados obtidos em termos de crescimento, rentabilidade, saúde financeira, participação de mercados e produtividade por empregado.
Fonte: OCB
Olá! Obrigado por sua noticia. Acho que na verdade a situação não é tão diferente em outros países de América Latina, é mesmo um acontecimento regional que beneficia cada vez mais o setor agropecuário. Obrigado! Negocios Rurais