CONCRED: No final de agosto, foi realizado em Foz do Iguaçu, no Paraná, o 8º. Congresso Brasileiro de Cooperativismo de Crédito – Concred.
O Sistema de Crédito Cooperativo Sicredi foi convidado pela Confebras para participar dos paineis de debates que trataram dos temas: Sustentabilidade dos Bancos Cooperativos e Gerenciamento de Riscos.
O presidente do Banco Cooperativo Sicredi, Ademar Schardong, participou do tema sobre sustentabilidade. Schardong apresentou a trajetória do cooperativismo de crédito para conquistar o direito de ter os próprios bancos cooperativos, o papel dessas instituições no contexto das cooperativas de crédito e a participação no sistema financeiro nacional.
Para o executivo, a criação dos bancos cooperativos foi a grande alavanca para a autonomia das cooperativas de crédito no Brasil. “Foi um passo de libertação, porque como bancos, as cooperativas não dependem mais de uma instituição bancária de outra marca, para poder atuar “, concluiu.
“O Banco Cooperativo Sicredi, a exemplo dos demais bancos cooperativos, possui um portfólio de produtos equivalente ao das instituições bancárias privadas. E, como a função é viabilizar os negócios das cooperativas, estes bancos assumem um papel fundamental para a sustentabilidade das organizações”, disse.
Para Schardong, os bancos cooperativos, dissociados das cooperativas, não teriam objetivo definido para a sociedade. “Antes de entregar à sociedade um produto ou serviço bancário no modelo cooperativista, temos que instalar uma cooperativa na região. Essa é a razão de existir dos bancos cooperativos”, explicou.
GERENCIAMENTO DOS RISCOS – O presidente da Sicredi Participações e Central Sicredi PR, Manfred Alfonso Dasenbrock, participou do painel sobre Gerenciamento dos Riscos do Mercado Financeiro: Princípios e Práticas Rumo a Perenidade dos Negócios.
Durante a explanação, o executivo do Sicredi ressaltou que, o conceito de governança é estruturado em uma organização a partir do momento que os resultados técnico-científicos da administração dos recursos financeiros são respeitados.
O Sicredi organizou um modelo societário representado por uma holding, permitindo a distribuição da responsabilidade. “O Conselho de Administração da Sicredi Participações é assessorado por um Comitê de Risco, que cuida da política, resoluções, normas e práticas; além de uma Diretoria Técnica voltada à análise de riscos. Estrutura coordenada para todo o Sicredi”, destacou.
EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO – Dasenbrock ressaltou também que o Sicredi está realizando, por orientação do Banco Central – BACEN, a formação dos conselheiros de administração e fiscal das cooperativas por meio do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC, capacitando os profissionais com as melhores práticas do mercado.
O presidente do Sicredi destacou, ainda, que a sustentabilidade dos negócios está sendo trabalhada na instituição, por meio dos Programas Crescer e Pertencer. Nos Programas, cada associado adquire conhecimento sobre a responsabilidade como cooperado, transmitido pelo modelo de organização do quadro social em núcleos. “A aproximação proporcionada pelos programas tem ampliado a visão de responsabilidade, com autoridade, dos associados nas cooperativas”, revela.
Já o Programa A União Faz a Vida do Sicredi, de educação cooperativa, cumpre um papel fundamental para a perenidade dos negócios nas cooperativas. “O Programa educa as novas gerações em torno de princípios como cidadania e cooperação, tornando-os cidadãos mais preocupados com o bem-estar da coletividade”, finalizou.
Fonte: SICREDI