Sem proposta dos bancos, a greve nacional dos bancários se ampliou por todo o país. Na 3ª feira, 5 de outubro, 7.437 agências foram fechadas nos 26 Estados e no Distrito Federal, além de dezenas de centros administrativos de todos os bancos nas capitais. Trata-se de um crescimento de 27% em relação ao segundo dia, quando 4.895 agências foram paralisadas.
O fortalecimento da greve é a sonora resposta dos bancários ao silêncio dos bancos”, avalia Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários. “Os trabalhadores estão revoltados com o desrespeito dos bancos, que tiveram um crescimento médio de 32% nos lucros no primeiro semestre e oferecem apenas a reposição da inflação de 4,29%, num momento em que a economia brasileira cresce a um ritmo chinês e as outras categorias estão conquistando acordos com aumentos reais de salário.”
Os bancários reivindicam 11% de reajuste, valorização dos pisos salariais, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), medidas de proteção da saúde que inclua o combate ao assédio moral e às metas abusivas, garantia de emprego, mais contratações, igualdade de oportunidades para todos e mais segurança.
Fonte: Contraf-CUT