O Consultor Ricardo Coelho aborda em uma de suas matérias o tema “Singularidade – Esqueceram de mim na Fusão“, falando do risco que corremos, quando em um processo de fusão ou incorporação, tendemos a esquecer a singularidade (particularidades) de uma ou mais das Cooperativas de Crédito envolvidas no processo.
“É comum observar que facilmente esquecemos da Singularidade quando atuamos junto a população urbana, em especial, quando passamos a ser de livre admissão. Esquecemos que esta casta da sociedade tem preceitos nada condizentes com os mantras originais do cooperativismo. Ou seja, temos que atuar em outro cenário, mas demonstramos pouca habilidade em trocar nosso processador comercial, o qual nos norteou por anos a fio. Ele está programado para o conforto de atender a cativa clientela de um único ramo comercial em cidades menores, e para conviver confortavelmente com bons sócios e/ou com o apoio da entidade patrocinadora e/ou fundadora.
Sim. É complexo aceitar que temos que nos reinventar para sermos competitivos no atendimento ao público urbano, pois são raríssimas as Singulares que obtém sucesso nesta praça de guerra. Neste novo campo de batalha é mandatório um discurso racional e uma entrega coerente, mas sempre que possível regada por emoção e valorização do contato pessoal. Estes detalhes são cruciais para o sucesso junto a este distinto público.”
O texto traz a reflexão para a necessidade de valorizarmos as realidades locais de cada município/região, lembrando que no discurso utilizado pelas Cooperativas de Crédito no dia-a-dia falamos da proximidade que os associados tem com a diretoria e com o conselho de administração da mesma.
“Antes do necessário ganho de escala precisamos ter eficácia quanto a Singularidade, caso contrário, em breve, seremos mais um grande banco de varejo.”
“Reflexão final: Que o Cooperativismo de Crédito não se esqueça da Singularidade em seus processos de fusões, para que continue hiper competitivo ao respeitar nossos milhares de Brasis.”