O organograma de uma Cooperativa de Crédito – Governança Cooperativa

6 Comentários

  1. Olá Márcio,
    Muito oportuna a discussão. Certamente ampliará, em breve, as exigências de estrutura de governança para todos os tipos de cooperativas além do que já está previsto na Res. 3.859. A independência do Conselho de Administração e papel absolutamente estratégico e representativo dos associados é de grande relevância para as cooperativas. Além disto, o fato da diretoria ficar com separação do poder estratégico, facilita a exigência de capacitação e profissionalização na condução executiva do negócio, o que é fundamental para a evolução das cooperativas.
    Fica uma questão na proposta de organograma: os Comitês Não Operacionais são compostos de associados e como seria o vínculo de participação? Estatutário? Com ou sem remuneração?

  2. Bom dia,

    Considero de fundamental importância a discussão, formalização e adoção das melhores práticas de governança. Pra mim a questão fundamental é dar foco as instituições(direção estratégica, controle e direção executiva). A boa governança condiciona a atuação dos dirigentes aos verdadeiros interesses da organização e nesse contexto, quando se fala em cooperativa de crédito, precisamos incluir a vinculação sistêmica(centrais e/ou federações) e a organização do quadro social. Precisamos tomar cuidado também de não exagerarmos na criação de estruturas. Outra questão, a auditoria interna deve estar ligada a estrutura de segundo grau(central ou federação).
    Parabéns pelo tema!

  3. Entendo, por participar do ideário cooperativo a cerca de 14 anos, que a proposta apresentada no Organograma para Cooperativas de Crédito evolui quando demonstra, explicitamente, e com equivalência de tamanho (relevância) e sintônia hierárquica, as segmentações do orgão de Governança, e o da Gestão com seu respectivo campo de controle e atuação. Este modelo de organograma deixa claro os níveis de responsabilidade e atuação de cada orgão.
    Abro um parentese para considerações sugerindo um nível intermediário no modelo de Governança entre a AGO e a camada de Auditoria e Conselhos de Administração e Fiscal, que seria o de considerar, dependendo do tamanho do grupo e dispersão geográfica, a existência de camaras regionais, ou distritais, que melhor representassem os anseios e expectativas destes grupos.

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