Tanto o cheque especial quanto o empréstimo pessoal tiveram altas de janeiro para fevereiro “depois de um período de estabilidade”, lembra Helena. O juro do limite da conta subiu 0,16%, enquanto o empréstimo pessoal teve alta de 0,05 ponto porcentual.
- A taxa média de juros no cheque especial passou de 9,13% para 9,29% ao mês.
- A do crédito pessoal saltou de 5,34% para 5,39% mensais.
As altas repassadas ao consumidor têm a ver com o aumento da taxa básica de juros (Selic) feita na primeira reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). “E outras ações do governo que começaram no ano passado relacionadas à contenção do crédito”, explica Helena.
E a perspectiva não é das melhores. Segundo o próprio BC, a taxa Selic deve alcançar 12,5% ao ano até dezembro. Hoje a taxa está em 11,25% ao ano. “Isso mostra que as taxas médias do cheque especial e do empréstimo pessoal também vão subir”, analisa a técnica do Procon-SP.
O Procon-SP faz o levantamento de taxas de juros bancárias mensalmente e analisa os sete maiores bancos do País (Banco de Brasil, Bradesco, Caixa, HSBC, Itaú Unibanco, Santander e Safra).
O aumento nos juros do cheque especial ocorreu em cinco dos sete bancos pesquisados:
- Bradesco (de 8,45% para 8,79% ao mês),
- Santander (de 9,66% para 9,96%),
- HSBC (de 9,55% para 9,80%),
- Banco do Brasil (de 8,05% para 8,15%) e
- Itaú (de 8,75% para 8,85%).
No empréstimo pessoal, apenas o Itaú (de 6,02% para 6,30% ao mês) e o Bradesco (de 6,00% para 6,04% ao mês) elevaram o juro.
Fonte: Estadão