Técnicos foram ao Banco Central (BC) para analisar o regime de co-gestão e sistema de garantias recíprocas.
Nesta segunda-feira (11/4), o grupo técnico do Conselho Consultivo do Crédito da OCB (GT/Ceco) se reuniu para discutir o plano de ação do cooperativismo de crédito brasileiro. De acordo com o gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da OCB, Silvio Giusti, o foco do debate foi a possibilidade de implantação, responsabilidades e formas de regime de co-gestão nas cooperativas de crédito, prevista no artigo 16 da Lei Complementar nº 130/09. “As cooperativas de crédito podem ser assistidas, em caráter temporário, mediante administração em regime de co-gestão, pela cooperativa central ou confederação de centrais para sanar irregularidades ou em caso de risco para a solidez da própria sociedade”, explicou Giusti.
À tarde, os técnicos foram ao Banco Central (BC) para analisar o regime de co-gestão e sistema de garantias recíprocas, já que a Resolução 3.859/10, do Conselho Monetário Nacional (3.859/10), não faz menção a esses temas. Durante o encontro, funcionários do Departamento de Supervisão de Cooperativas e Instituições Não Bancarias (Desuc) apresentaram o método de avaliação de cooperativas centrais (MACC). O procedimento é novo e tem a função de induzir centrais e confederações a resultados mais positivos e qualitativos por meio da medição da eficiência e eficácia da escala operacional.
Os representantes do departamentos de Normas (Denor) e de Organização (Deorf), do Banco Central, participaram da apresentação. Além do grupo técnico, participaram da reunião representantes do Sicoob, da Unicred e do Sicredi.
Fonte: OCB