Juros sobem no empréstimo e caem no cheque especial, diz Procon-SP

Pesquisa em sete instituições financeiras mostra que a taxa média de juros para empréstimo pessoal subiu 0,07 ponto porcentual, enquanto no cheque especial o recuo foi de 0,10 ponto

SÃO PAULO – A taxa média de juros bancários para empréstimo pessoal subiu 0,07 ponto porcentual em junho na comparação com maio, para 5,50% ao mês (90,16% anuais), informou nesta terça-feira a Fundação Procon-SP. No cheque especial, os juros médios cobrados tiveram recuo de 0,10 ponto, passando de 8,46% ao mês em maio para 8,36% na sondagem realizada no dia 4 de junho, o que significa uma taxa de 162,17% ao ano.

A pesquisa foi realizada em sete instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, HSBC, Itaú, Santander e Safra (que, contudo, não informou suas taxas).

 

EMPRÉSTIMO PESSOAL

Três bancos reduziram em junho as taxas cobradas em empréstimo pessoal:

  • O Banco do Brasil alterou seus juros de 4,31% ao mês em maio para 4,28% em junho.
  • No Bradesco houve redução de 6,31% para 6,27%
  • e no Itaú os juros foram de 6,70% para 6,66%, maior taxa cobrada para este tipo de empréstimo entre as instituições pesquisadas.
  • A Caixa possui os menores juros (3,88%) nesta modalidade.

CHEQUE ESPECIAL

No caso do cheque especial, os recuos ocorreram:

  • no Banco do Brasil (de 8,31% ao mês em maio para 8,27% em junho),
  • Bradesco (de 8,90% para 8,86%),
  • Itaú (de 8,89% para 8,85%)
  • e Santander (de 9,99% para 9,95%).
  • A maior taxa é do HSBC (9,98% ao mês) e a menor, da Caixa (4,27% mensais).

 

De acordo com a fundação, o aumento das taxas médias em junho se deve à redução da mostra, já que o Banco Safra não informou os juros cobrados, segundo o Procon-SP.

Para o Procon-SP, apesar do cenário favorável – a taxa básica da economia (Selic) está no mínimo histórico de 8,5% ao ano -, os juros bancários seguem altos. “O consumidor deve manter a cautela e os empréstimos só devem ser tomados em caso de necessidade, para que não se transformem em armadilha para quem já está com o orçamento comprometido”, orienta a instituição.

Fonte: Estadão

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