Embaixador da FAO para o cooperativismo trabalha para a realização deste objetivo
No mundo inteiro o cooperativismo de crédito atua em uma única instituição fazendo com que ela seja muito mais forte. No Brasil, ao contrário, existem várias instituições e sistemas, atuando de forma dividida. “Se este cenário continuar assim, não seremos fortes nunca”, assinala o Embaixador da FAO – Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação – para o Cooperativismo, o ex-ministro Roberto Rodrigues que falou neste tema durante a abertura da nona edição do Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (Concred), que está acontecendo em Nova Petrópolis, no Rio Grande do Sul. “Tenho a esperança que nasça um firme propósito entre os dirigentes cooperativistas do setor de crédito, de começarem a discutir o tema de unificação para a formação de um único banco cooperativo”, ressalta Rodrigues.
Nesta mesma linha, o Presidente da Sicredi Pioneira RS, Márcio Port, diz que “o Brasil conta hoje com cerca de 1.250 cooperativas de crédito, que quando somadas tem a 2ª maior rede de atendimento e o 7º maior volume de ativos entre os bancos de varejo. Apesar desta força que temos quando somados, pouco fazemos e praticamos em termos de cooperação intersistêmica. Desejo que este congresso, realizado na Capital Nacional do Cooperativismo, no Ano Internacional das Cooperativas, seja um divisor de águas que nos leve a uma maior aproximação entre os sistemas, resultando, no futuro, inclusive em ganhos de escala e em redução de custos para os 6 milhões de associados, que são os verdadeiros donos de nossos empreendimentos cooperativos e a quem temos o dever de prestar contas de nossas ações.”
Rodrigues lembra que hoje quase 4 bilhões de pessoas estão ligadas a alguma cooperativa o que demonstra que é um sistema que realmente funciona como desenvolvedor social. Para Rodrigues o cooperativismo é promotor de igualdade social, de sustentabilidade e equidade, o que resulta na promoção da paz social entre as pessoas e os países. “É por isto que a ONU elegeu 2012 como o Ano internacional do Cooperativismo, e nós queremos mostrar à Academia do Prêmio Nobel que o setor merece receber um prêmio como promotor da paz”, concluiu o Embaixador da FAO.
Fonte: Confebras
Prezados, isso só não acontece por que teremos muitos presidentes, conselhos e diretores e gerentes sem emprego…..
Coseguimos enchergar que isto é fundamental para o bem do cooperativismo,mas infelismente,ainda temos visão de aguia e vôo da pato.
Pra mim é um caminho sem volta.
Acontecerá por vontade ou por necessidade.
A primeira, será bem menos traumática, inteligente e que dará uma grande visibilidade em termos de tamanho e segurança à sociedade brasileira.
Que bom ver que este tema está sendo debatida, como importante forma de conseguirmos continuar competitivos e cumprindo nossa Missão junto à sociedade.
E realmente, nos países desenvolvidos no mundo, o sistemas cooperativos já evoluíram muito neste sentido.
Ótima esta visão unificada. Estamos neste momento em visita aos sistemas da Alemanha e da Holanda. E em ambos a força no mercado é muito expressiva. Ambos fizeram varias fusões ao longo dos anos convergindo para a unicidade. As dificuldades foram muitas, mas a principal foi a vontade e o “despreendimento” das lideranças, pois não existem contra indicações, só benéficios!
Abraços a todos.