Os caixas eletrônicos (ATMs) se tornaram símbolo de praticidade para os consumidores. Não por acaso, o setor bancário investe continuamente no desenvolvimento e na difusão desses aparelhos nos quatro cantos do País, ampliando a oferta e o uso de serviços financeiros.
Entre 2008 e 2012, os caixas eletrônicos passaram de 152 mil para 162 mil no Brasil, com um crescimento anual médio de 1,6%, segundo a Pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária. Mas o ritmo dessa expansão varia conforme a região. No Sudeste, onde a concentração de ATMs é a mais elevada (14,3 terminais para cada grupo de 10 mil pessoas), o aumento anual médio é de 0,5%. Em comparação, no Norte, área mais carente de caixas eletrônicos (6,7 para 10 mil), o crescimento é de 6,9%.
A proporção dos ATMs com várias funções (para consultas, saques, depósitos em cédulas e cheques, pagamentos de contas com código de barras), os chamados multifuncionais, também se elevou, chegando a 61% do parque em 2012. Já os ATMs adaptados às pessoas com deficiência ultrapassou os 80% da base total.
Os dados da pesquisa mostram que, no Brasil, temos 109,9 ATMs para cada grupo de 100 mil adultos. O índice nos coloca perto do Reino Unido (122,8) e à frente da Índia (8,9), México (45,8) e até da Zona do Euro (94,1).
Fonte: Ciab Febraban