PARTICIPAÇÃO DOS SISTEMAS COOPERATIVOS NO TOTAL DE ATIVOS DO MERCADO FINANCEIRO NACIONAL É DE 2,44%.
Apesar de haver um grande número de implicações envolvidas e que atualmente emperram um avanço de um projeto concreto, o presidente da Central Sicredi PR/SP, Manfred Dasenbrock, não descarta que no futuro possa haver uma fusão entre os principais sistemas cooperativistas existentes no Brasil, o que poderia unir Sicredi e Sicoob.
A confirmação foi feita em entrevista coletiva concedida por ele no Dia Internacional do Cooperativismo, quinta-feira (17), na sede do Centro Administrativo de Porto Alegre, onde estão concentradas as operações do Sicredi. Também participaram da coletiva o presidente da Sicredi União PR e conselheiro da SicrediPar, Wellington Ferreira, e o diretor executivo de Produtos e Negócios do Banco Cooperativo Sicredi, Edson Nassar.
Hoje, segundo o Banco Central, a participação dos sistemas cooperativos no total de ativos do mercado financeiro nacional é de apenas 2,44% e uma eventual fusão poderia gerar o fortalecimento dos sistemas.
Na visão de Dasenbrock, inicialmente se fala em fusão dos bancos Sicredi e Bancoob, criados há cerca de 15 anos devido à legislação existente na época. Ele acredita que realizar a fusão entre bancos é fácil, mas a abrangência de uma fusão de sistemas seria muito mais complexa.
“Isso implicaria fundir cooperativas e centrais entre Sicoob e Sicredi, o que é um desafio muito maior, porque envolveria governança, quem iria abrir mão, etc. Hoje os criadores dos sistemas, que defendem algumas teorias da constituição, ainda estão conosco (o que poderia gerar resistência). No futuro sim, é possível que ocorra (a fusão), assim como foi na Holanda e na Alemanha. Mas na situação atual, em que as cooperativas estão saudáveis, acredito que é bastante complexo inaugurar este tipo de projeto“, pondera Dasenbrock.
Atualmente, o Sicredi possui maior expressão nos Estados do Mato Grasso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul. Enquanto isso, o Sicoob tem maior expressão na Bahia, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Santa Catarina.
Fonte: Jornal O Presente – Marechal Cândido Randon
Apesar de todas as Missões e intercambios que já aconteceram e continuam acontecendo entre cooperativistas do Brasil com EUA, Japão e as Europas – Ocidental e do Leste – é pena que a questão da evolução dos segmentos cooperativos ainda estejam dependendo de vaidades…como parece que chegamos no Século da Cooperação, espero que meus netos participem de outra realidade, quase próxima a da República Cooperativa…como queriam Charles Gide, Fourrier, Robert Owen, Diva Benevides Pinho…
Devemos buscar a unificação dos Sistemas em um unico Banco, mantendo as Cooperativas nas comunidades realizando a sua função enquanto Cooperativa e ganhar competividade perante os demais sistemas financeiros,ex o Sistema Cooperativo Alemão onde se coloca muito competitivo, pois compartilhar do mesmo Banco e Sistema de Informatica e regulamentações.
6º PRINCÍPIO: INTERCOOPERAÇÃO
As cooperativas servem de forma mais eficaz os seus membros e dão mais força ao movimento cooperativo, trabalhando em conjunto, através das estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais.
Entendo que é muito importante mantermos viva essa preocupação de buscar um formato de organização que privilegie e potencialize os benefícios para os principais interessados, que são os associados às cooperativas.
Todavia, penso que a questão que envolve a eventual fusão dos dois bancos cooperativos (Bancoob e Banco Sicredi) e até mesmo dos Sistemas nos quais estão inseridos (Sicoob e Sicredi), poderia ceder espaço, num primeiro momento, para temas “menos delicados” e que também têm o potencial de gerar benefícios imediatos aos associados pela economia de escala e escopo. Refiro-me, por exemplo, ao compartilhamento de estruturas-meio como rede de auto-atendimento, plataformas tecnológicas e de operações (meios eletrônicos de pagamento, consórcios dentre outras). Assim, acredito que a convivência inter-sistêmica compartilhando estruturas, poderá levar, naturalmente, à tão desejada consolidação.
Estou certo de que os líderes do cooperativismo financeiro brasileiro têm estado atentos a esses pontos.
Para um maior desenvolvimento do sistema cooperativo isso faz-se necessário e é um grande passo a ser dado, onde só será possível com o amadurecimento da ideia junto as lideranças de cada sistema.
Agora com certeza o maior desafio será vencer as vaidades existentes…
Entendo que é muito importante mantermos viva essa preocupação de buscar um formato de organização que privilegie e potencialize os benefícios para os principais interessados, que são os associados às cooperativas.
Todavia, penso que a questão que envolve a eventual fusão dos dois bancos cooperativos (Bancoob e Banco Sicredi) e até mesmo dos Sistemas nos quais estão inseridos (Sicoob e Sicredi), poderia ceder espaço, num primeiro momento, para temas “menos delicados” e que também têm o potencial de gerar benefícios imediatos aos associados pela economia de escala e escopo.
Refiro-me, por exemplo, ao compartilhamento de estruturas-meio como rede de auto-atendimento, plataformas tecnológicas e de operações (meios eletrônicos de pagamento, consórcios dentre outras).
Estou certo de que os líderes do cooperativismo financeiro brasileiro têm estado atentos a esses pontos.
já escutei isso uns 10 anos atrás. Espero que meus netos possam ver isso acontecer um dia.
Este é o caminho! A decisão esta com as Cooperativas!
Este é um assunto bastante recorrente, discutido em grandes eventos a exemplo do Concred e fóruns sistêmicos. Em se partindo do princípio de que as cooperativas foram criadas para o atendimento das necessidades de seus associados, as estruturas sistêmicas existentes devem servir unicamente para este objetivo, evitando-se sombreamentos, custos e estruturas desnecessárias.
Na Alemanha, por exemplo, existem os sistemas cooperativos Volksbank, Raiffeinsenbank, Sparda-Bank e PSD Bank. Juntos eles administram cerca de 25% dos depósitos do país. Em sua estrutura eles compartilham do mesmo Banco Cooperativo e da mesma estrutura de retaguarda, inclusive a tecnologia.
Qual a sua opinião sobre o assunto?