Segundo pesquisa realizada no Paraguai, 51% dos paraguaios preferem operar cooperativas, enquanto 40% preferem os bancos.
A pesquisa indicou também que as entidades financeiras do país estão apostando cada vez mais em produtos para jovens, já que o acesso atual é praticamente nulo.
Como resultados apurados, as cooperativas são mais utilizadas tanto no interior como em Assunção e na área metropolitana da capital. Outro dado é que as mulheres preferem as cooperativas, enquanto os homens preferem bancos, por comodidade.
Outro dado interessante, em que pese que o Paraguai tem uma população majoritariamente jovem, é que os menores de 21 anos ainda não contam com serviços financeiros, assim como também existem 32% de pessoas maiores de 50 anos que mencionaram não trabalhar com nenhuma instituição financeira.
Acessar créditos para consumo, em um banco, ou em uma cooperativa, em média, não apresenta grandes diferenciais. As taxas médias dos bancos e das cooperativas são de aproximadamente 23% para créditos superiores a um ano. Já nos créditos via cartão de crédito, as cooperativas operam com 28% ao ano, enquanto que nos bancos a taxa é de 50%.
O Instituto Nacional de Cooperativismo (Incoop) afirma que o desafio das cooperativas é operar com o custo mais baixo possível já que os bancos baixaram muito suas taxas nos últimos tempos, mencionou o Diretor de Registros, Estatísticas e Informações, Regis Gamarra.
O setor cooperativo de crédito no Paraguai detém cerca de 14% das aplicações do sistema financeiro nacional. É o setor cooperativo que reúne a maior quantidade de depositantes do país, com aproximadamente 1 milhão de poupadores.
Criação de um novo Banco Cooperativo
Um grupo de 20 cooperativas de crédito se uniram em um projeto para formar o segundo banco cooperativo do país. O projeto reúne as mais fortes cooperativas do país, encabeçado pela Cooperativa Universitária (CU).
Fonte: www.opinion.com.bo