Conforme divulgado alguns dias atrás (link), em 31/12/13, o Brasil contava com 1.154 Instituições Financeiras Cooperativas, administrando ativos de aproximadamente R$ 170 bilhões, o que representa 2,53% do Sistema Financeiro Nacional. Nestes dados estão somadas as informações das cooperativas singulares, centrais e bancos cooperativos.
As instituições financeiras cooperativas, para obter ganhos de escala, organização e outros benefícios, normalmente organizam-se em forma de sistemas cooperativos, ou de cooperativas de segundo grau (centrais). Os principais sistemas/centrais encontrados no país utilizam as marcas Sicoob, Sicredi, Unicred, Cecred, Confesol e Uniprime, chegando a praticamente 900 cooperativas singulares ligadas a eles, algo em torno de 80% das cooperativas singulares do país.
Na tabela abaixo encontram-se os dados dos principais sistemas/centrais, classificados em ordem de volume de ativos. O que se percebe é que somente estas 888 cooperativas contam com 6,2 milhões de associados e 4.516 pontos de atendimento, permitindo chegar-se a uma estimativa de quase 7 milhões de pessoas associadas ao conjunto dos mais de 5.000 pontos de atendimento de instituições financeiras cooperativas.
Importante referir que para a divulgação dos dados dos Sistemas Sicredi e Sicoob foi utilizado o conceito do Balancete Combinado, garantindo assim que os recursos das singulares, ou dos associados, sejam considerados apenas uma vez no somatório dos dados, não havendo com isto o risco de duplicidade nas informações.
Ao detalharmos os dados acima, vemos que em média uma cooperativa, um ponto de atendimento, ou um associado administram os seguintes números:
Apesar de não estarem disponíveis, sob a ótica do balancete combinado, todas as informações a respeito do conjunto de instituições financeiras cooperativas do país é possível estimar que as cooperativas singulares organizadas nos sistemas e centrais acima representam entre 90 e 95% dos números do cooperativismo de crédito do país.
Fonte dos dados: Sicredi, Sicoob, Unicred Brasil, Cecred, Unicred Central N/NE, Confesol e Uniprime
Vejo como insensata a existência de tantos sistemas, principalmente os de menor poder de barganha, pois sem escala os associados acabam por pagar o pesado custo mínimo para funcionamento e por conseguinte estes têm acesso a menores sobras. Com essa crítica, observo que os dirigentes deveriam aproximar-se de sistemas verticalizados maiores com o intuito de levar aos associados os benefícios do ganho de escala e talvez no futuro tenhamos somente um sistema de crédito cooperativo no Brasil, quem sabe advindo de uma fusão entre SICREDI E SICOOB, que possa fazer frente a bancos comerciais.
Maravilha, porém um item que ainda preocupa um pouco é o elevado custo administrativo/operacional dos Sistemas Cooperativos! É um desafio a vencer!
Estamos mostrando nossa força ,vindo da união de todos para o bem comum dos cooperados e nossas famílias que usufluem dos benefícios com descontos.As COOPERATIVAS tem muito a crescer ainda mas estamos no caminho certo.Temos que parar de pagar taxas absurdas para os bancos que tem o interesse somente de dar lucros aos banqueiros e nenhum benefício a seus clientes.