Jornal Hoje: Cooperativas de crédito são alternativa para quem está com orçamento apertado – assista o vídeo

A cooperativa é formada por uma associação de pessoas e o fundo de todos os filiados sai o dinheiro da cooperativa. Por isso as taxas de juros e os serviços costumam ser mais baixos que os dos bancos.

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Quando falta dinheiro, muita gente recorre aos empréstimos bancários para pagar as dívidas. O que pouca gente sabe é que existem alternativas para conseguir financiamentos com juros mais baixos, como é o casos das cooperativas de crédito.

Cristiano Nunes é técnico em manutenção e como muita gente está precisando de dinheiro.
Ele quer um empréstimo de R$ 7 mil para pagar o primeiro semestre da faculdade de psicologia. Cristiano faz parte de uma cooperativa de crédito e tem conta em um banco comum. Pesquisou o empréstimo nos dois e agora já sabe onde vai pegar: “Na cooperativa vai ficar na margem de R$ 10 mil. Esse mesmo valor no banco vai ficar R$ 21 mil. Então é mais vantajoso fazer pela cooperativa”.

Em tempo de altas taxas de juros, as cooperativas de crédito têm sido uma alternativa para quem está com o orçamento apertado. Existem no Brasil 1075 cooperativas, todas fiscalizadas pelo Banco Central. Elas têm serviços como conta corrente, empréstimo, cheque e cartão de crédito. Não são bancos, mas funcionam como se fossem.

A diferença é que a cooperativa é formada por uma associação de pessoas, que podem ser de uma mesma profissão, atividade ou empresa. Para participar, tem que pagar uma adesão e movimentar a conta e é daí, desse fundo de todos os filiados, que sai o dinheiro da cooperativa. Por isso, as taxas de juros e os serviços costumam ser mais baixos que os dos bancos.

De acordo com a Organização das Cooperativas Brasileiras, no empréstimo pessoal, por exemplo, a taxa de juros das cooperativas varia entre 30,4% a 43,9% ao ano. Enquanto nos bancos comuns, a média é de 120,4% ao ano, de acordo com o Banco Central. No cheque especial, a taxa de juros das cooperativas varia entre 90,5% e 175,7% ao ano. É alta, mas nos bancos, a taxa média é de 284,8% ao ano.

“O ideal é que você não tome empréstimo, o ideal é que você economize, faça um planejamento financeiro e assim você poder fazer o pagamento do bem à vista e não pagar nenhum acréscimo por isso de juros, seja para uma cooperativa, seja para um  banco”, orienta Marcos Sarmento Melo, consultor financeiro.

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