Manifestação do Sistema OCB sobre o aumento do IOF nos empréstimos entre as cooperativas de crédito e seus associados
Em função do anúncio realizado pelo Governo Federal sobre as medidas para aumentar suas receitas tributárias, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), representante do sistema cooperativista nacional lamenta a decisão.
O Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) sempre teve sua atuação pautada nas pessoas, desenvolvendo econômica e socialmente pequenas comunidades, levando a inclusão financeira aos rincões do país.
A medida de elevação do IOF nos empréstimos entre as cooperativas de crédito e seus associados é contrária aos movimentos do Governo de gerar mais renda, desenvolvimento, inclusão social e financeira a pessoas não bancarizadas e ao discurso de não elevação de impostos.
Estima-se que até 2018 haverá, no mínimo, 10 milhões de cooperados às instituições financeiras cooperativas em todo o país. Essa expansão tem um papel fundamental na inclusão financeira, podendo ser confirmada pelos números: 43% dos cooperados não possuem conta em nenhuma outra instituição financeira e as cooperativas de crédito chegam a 564 municípios que não possuem nenhum outro atendimento.
Para essas pessoas, cooperadas, atividades rotineiras como contratar empréstimos, pagar contas e poupar estão aliadas a vantagens comunitárias. Elas acessam serviços a preços justos, são donas da própria instituição financeira cooperativa, que lhes devolve as sobras das operações realizadas, retendo recursos financeiros nos lugares ondem moram, beneficiando a economia local.
Por fim, vale ressaltar que a própria Constituição Federal, em seu art. 174, §2º, determina que “a lei apoiará e estimulará o cooperativismo e outras formas de associativismo”, o que não conseguimos visualizar na medida anunciada.
Concordo que é lamentável, porém o que a OCB esta fazendo para tentar reverter?
A FEBRABAN sempre luta para reverter situações desfavoráveis aos Bancos.
O cooperativismo de crédito vem se mostrando uma ferramenta de inclusão financeira extremamente eficaz.
O cooperativismo reflete em todas as esferas da vida em sociedade, não apenas no que tange ao financeiro.
O mundo está caminhando rumo à economia colaborativa e a medida encabeçada pelo ministro da fazenda é contraditória aos interesses dá sociedade e um retrocesso no desenvolvimento econômico.
Lamento que o poder financeiro de entidades que defendem os interesses bancários soem mais altos que a necessidade dos cidadãos
Lamentável a decisão do Governo, usar o Sistema Cooperativo Financeiro para mandar recado ao Congresso Nacional. Entendo que o que o Governo quer é aprovar as reformas da Previdência e Trabalhista, como o congresso está
rejeitando estas reformas o Senhor Henrique Meirelles, tratou rapidamente de aumentar a tributação sobre vários segmentos da economia, no entanto deveria ter poupado o segmento cooperativo financeiro destes “ajustes das contas do Governo Federal”.
bom dia a todos , no meu entender a cobrança de qualquer imposto e assemelhados na operação direta entre o cooperado e a cooperativa a princípio deveria ser olhado sob a ótica da inconstitucionalidade observa-se o que dias na Lei 5764/71
Art. 79. Denominam-se atos cooperativos os praticados entre as cooperativas e seus associados, entre estes e aquelas e pelas cooperativas entre si quando associados, para a consecução dos objetivos sociais.
Parágrafo único. O ato cooperativo não implica operação de mercado, nem contrato de compra e venda de produto ou mercadoria.
o ato Cooperativo não implica operação de mercado, nem se enquadra na operações bancarias ou outra forma do mercado financeiro, qualquer cobrança é forçar a barra jurídica.
Vocês estão esquecidos que o Sr. Henrique Meirelles é banqueiro, sócio do Bank Boston EUA e aposentado de suas funções, mas, continua com uma cadeira no Conselho de Administração daquela Instituição, inclusive, recebendo dividendos como banqueiro. Não poderia tomar outra decisão contra o Sistema Cooperativo brasileiro. Cabe as lideranças politicas ligadas a bancada parlamentar do Cooperativismo brasileiro, não aprovar este Resolução.
Trata-se de uma ducha de “água fria” para o Sistema Cooperativo Financeiro. Não consigo entender essa decisão, que vai de contramão no crescimento das cooperativas que vem gradativamente ocupando seu espaço e começa incomodar os “poderosos” dos Sistema Financeiro Nacional. Mas não podemos calar e recuar. Vamos em Frente!!
O Sr Henrique Meirelles deveria ler esta manifestação, e mais: visitar uma Central ou cooperativa do interior para sentir a real relevância que estas possuem em suas comunidades.