Sicredi libera quase R$ 1,5 bilhão em crédito para empresas atingidas pelas cheias

Porto Alegre – A cooperativa de crédito Sicredi anunciou a liberação de quase R$ 1,5 bilhão em crédito para empresas afetadas pelas enchentes de maio no Rio Grande do Sul. Este montante é composto por valores do Pronampe Solidário e repasses do BNDES.

Pronampe Solidário

O Pronampe Solidário, com subvenção do governo federal, disponibilizou R$ 500 milhões em crédito, distribuídos em 6 mil operações. Este programa é destinado a microempresas e empresas de pequeno porte, oferecendo linhas de crédito para investimentos e capital de giro. As empresas podem solicitar empréstimos de até 60% da receita bruta do ano anterior, com taxas anuais de 4% para linhas com subvenção e até 6% ao ano mais Selic para linhas sem subvenção, com prazos de até 72 meses.

Os contratos do Pronampe Solidário possuem prazo de carência de até 24 meses para início do pagamento das parcelas do financiamento. Para empresas com menos de um ano de funcionamento, o limite do empréstimo é de até 50% do capital social ou até 60% de 12 vezes a média da receita bruta mensal desde o início das atividades. Há também a possibilidade de usar o crédito para liquidar outras operações vigentes do Pronampe.

Linhas Emergenciais do BNDES

Além do Pronampe Solidário, o Sicredi liberou cerca de R$ 1 bilhão por meio da linha BNDES Emergencial, em aproximadamente 760 operações. Esta linha inclui R$ 140 milhões para financiamento de máquinas e equipamentos (Finame), R$ 750 milhões em Capital de Giro e R$ 25 milhões para Projetos. Estes valores foram viabilizados a partir dos R$ 6 bilhões repassados pelo BNDES ao Sicredi e outras instituições financeiras conveniadas.

O BNDES disponibilizou R$ 15 bilhões do Fundo Social, conforme a Medida Provisória nº 1.226, publicada em 29 de maio de 2024, por meio do Programa Emergencial para o Rio Grande do Sul. Este programa é destinado a pessoas jurídicas de direito privado, produtores rurais, cooperativas, transportadores autônomos de carga e empresários individuais, cujos negócios foram afetados por eventos climáticos extremos.

As modalidades de crédito incluem financiamento para máquinas e equipamentos, investimento e reconstrução, e crédito emergencial para capital de giro. O objetivo é apoiar a recuperação econômica das regiões mais atingidas, garantindo a continuidade das operações empresariais e a preservação dos empregos.

 

 

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