O que a Copa do Mundo pode ensinar ao cooperativismo, por Luís Cláudio

Mais que Estrelas: O que a Copa do Mundo de Clubes pode ensinar ao cooperativismo

Está acontecendo um dos maiores campeonatos de futebol do mundo: a Copa do Mundo de Clubes. E, entre os semifinalistas, um nome chama atenção — o Paris Saint-Germain (PSG). Sim, o mesmo clube que já teve em seu elenco nomes como Neymar, Messi e Mbappé. Um trio com talentos individuais indiscutíveis. Ídolos. Estrelas. Mas que, juntos, nunca conquistaram o tão sonhado título europeu.

Hoje, curiosamente, o PSG vive um dos seus momentos mais vitoriosos. Não tem mais os grandes nomes de outrora, mas apostou em algo que faz toda a diferença: o coletivo.

Sem o brilho de superastros, mas com um time unido, organizado e comprometido com o propósito comum, o PSG venceu o campeonato francês, conquistou a Champions League pela primeira vez — o maior torneio da Europa — e agora está na semifinal da Copa do Mundo de Clubes.

Isso não é apenas futebol. É lição de vida. É também uma bela metáfora sobre o cooperativismo.

Assim como no esporte, no nosso sistema cooperativo, valores individuais são importantes. Precisamos de lideranças fortes, talentos diversos e mentes criativas. Mas só se conquista algo grandioso quando se joga junto. Quando o espírito coletivo fala mais alto. Quando todos correm pelo mesmo objetivo.

No cooperativismo, o craque é o nós.

E você, que está lendo isso agora — concorda que os maiores títulos da vida e dos negócios são conquistados quando o time joga junto?

Porque no final das contas, quem coopera, vence. Dentro e fora de campo.


Luís Cláudio Silva é diretor da MundoCoop

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