Assunção ocorreu hoje, durante reunião ordinária do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito da OCB, em Brasília.
Brasília (11/5) – O presidente do Conselho de Administração da Confederação Nacional das Cooperativas Centrais Unicred’s (Unicred do Brasil), Leo Trombka, assume a partir de hoje a função de coordenador dos trabalhos do Conselho Consultivo Nacional de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (Ceco). A assunção de Leo ao cargo ocorreu hoje de manhã durante reunião ordinária do Ceco, ocorrida na Casa do Cooperativismo, em Brasília.
Celso Ramos Regis, que deixa o cargo, fez questão de se colocar à disposição da nova coordenação, a fim de colaborar com a continuidade das ações do Conselho Consultivo. Ele agradeceu o apoio da equipe da OCB que sempre se mostrou atenta às questões do Ramo Crédito, atuando de forma propositiva e eficiente.
“Quando assumimos a coordenação, há dois anos, sabíamos da nossa missão de consolidar as cooperativas e de ampliar a relação com o Banco Central. Hoje, temos muito a comemorar e, por isso, é fundamental ressaltar que tudo foi feito com o apoio dos demais conselheiros e, também, da equipe da OCB. Sem eles, não teríamos avançado tanto”, declara.
Durante a reunião ordinária, Celso Regis, que ocupa as funções de presidente do Sistema OCB/MS e da Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebrás), apresentou um resumo das atividades desenvolvidas ao longo de 2015 e o plano de trabalho com os assuntos prioritários para este ano.
Segundo o Regimento Interno do Ceco, a cada dois anos, há um revezamento entre os conselheiros, a fim de que cada um dos sistemas representados (Unicredi do Brasil, Sicoob, Sicredi e Confebras) ocupe a função de coordenação nacional dos trabalhos do Ramo Crédito.
DESAFIO – Leo Trombka fez questão de enaltecer o trabalho empreendido por Celso Regis à frente do Ceco. Segundo ele, a vida é feita de desafios e este, assumir a função de coordenador do Conselho Consultivo Nacional, é, sem dúvida alguma, o maior deles. “Já tive a oportunidade de presidir uma singular e uma central. Atualmente, presido a Confederação e, agora, assumo este posto, com o compromisso de fazer o máximo para manter o ritmo de desenvolvimento das nossas cooperativas de crédito e, para isso, sei que posso contar com a experiência daqueles que me sucederam”, enfatiza Trombka.
CONFIANÇA – Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, este é o momento de a coordenação do Ceco desenhar uma agenda nova, pautada em coragem e ousadia, objetivando a ampliação tanto da participação das cooperativas no mercado financeiro do país quanto da confiança da população no segmento cooperativo, que presta serviços diferenciados e gera confiança.
“Me lembro bem da primeira reunião do Ceco, há mais de 10 anos. Na época, elaboramos uma agenda de trabalho e o Ramo Crédito conseguiu não só cumprir todos os itens da pauta, como avançar em questões muito importantes, como a evolução de diversos marcos regulatórios, por exemplo. Quanto mais se faz, mais precisamos fazer. Isso mostra que o cooperativismo é um movimento vivo, pulsante. Temos, portanto, outros grandes desafios a serem superados e com a participação de todos será possível avançar ainda mais, com ousadia e coragem”, enfatiza Márcio Freitas.
PARTICIPAÇÃO – A reunião ordinária do Ceco também contou com a participação do diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania do Banco Central do Brasil, Luiz Edson Feltrim, do diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações de Crédito Rural, Sidnei Corrêa Marques, e do diretor de Regulação do BCB, Otávio Damaso. Além deles, também prestigiaram o evento os deputados federais Lelo Coimbra (ES), Evair de Melo (ES), e Domingos Sávio (MG), representante do Ramo Crédito na Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
RELACIONAMENTO – Para o diretor de Regulação do Banco Central, Otávio Damaso, é fundamental ter um relacionamento institucional tão profícuo quanto o que temos com a OCB, sempre pautado no desenvolvimento do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo de forma sustentável. “Ao longo de nossa caminhada, sempre soubemos equilibrar nossas opiniões em prol deste objetivo comum que é o fortalecimento da economia brasileira”, comenta Damaso.
COMBUSTÍVEL – Para Domingos Sávio o cooperativismo tem um papel fundamental no Brasil, considerando os acontecimentos político-econômicos atuais. “Tenho aprendido com o cooperativismo, ao longo dos anos, que é preciso persistir nas nossas convicções, valores e crenças a fim de testemunhar a construção do país forte e promissor que o Brasil merece ser. Nossa missão só justifica pelo que vivemos na nossa base, por isso, devemos atuar diariamente para melhorar a qualidade de vida das famílias que representamos. Neste cenário de turbulências políticas e econômicas, vejo o cooperativismo como o combustível da economia nacional.”
EDUCAÇÃO FINANCEIRA – Como parte da programação da reunião ordinária do Ceco, também foi apresentado o programa de Educação Financeira, fruto da parceria entre OCB e BCB, cujo público-alvo é, inicialmente, os associados às cooperativas de crédito. A apresentação foi feita pela chefe do Departamento de Educação Financeira do Banco Central, Elvira Cruvinel, e pela gerente geral do Sescoop, Karla Oliveira. O chefe-adjunto do Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro, Gustavo Martins, apresentou, por fim, números que comprovam a evolução do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo no Brasil.
COMPOSIÇÃO – Com a assunção de Leo Trombka, o Ceco passa a ter a seguinte composição:
Coordenador: Leo Airton Trombka (Unicred)
Vice-coordenador: Manfred Alfonso Dasenbrock (Sicredi)
1º Secretário: Henrique Castilhano Vilares (Sicoob)
2º Secretário: Moacir Krambeck (Confebras)