O avanço da presença feminina em conselhos corporativos

A presença de mulheres em conselhos corporativos aumenta lentamente, bem como as tendências para as mudanças desse cenário. A expectativa é incentivar mulheres a ocupar mais cargos de liderança, fomentando a diversidade nas organizações.

A sub-representação de mulheres em cargos de liderança continua sendo um dos principais pontos de atenção em organizações de todo o mundo, mas o progresso geral continua lento.

A sétima edição do estudo global da Deloitte “Mulheres no conselho” inclui atualizações de 51 países, entre eles o Brasil, sobre diversidade de gênero em seus conselhos e explora insights sobre as tendências políticas, sociais e legislativas por trás desses números. Embora os setores privado e público demonstrem esforços para alcançar a paridade, o ritmo do progresso coletivo precisa acelerar.

Uma média global de apenas 19,7% dos assentos no conselho são ocupados por mulheres, um aumento de 2,8 pontos percentuais desde 2018. Se essa taxa de crescimento continuar, podemos esperar alcançar algo próximo da paridade por volta de 2045 – 7 anos antes dos resultados do nosso relatório anterior.

O relatório revela que empresas com CEOs mulheres têm, em média, conselhos significativamente mais equilibrados em termos de gênero do aquelas lideradas por homens: 33,5% vs. 19,4%, respectivamente. No entanto, globalmente, as mulheres ocupam apenas 5% das posições de CEO.

O aumento da diversidade contribui para uma cultura organizacional mais fluida, acarretando melhores resultados para os negócios. Empresas que investem na pluralidade têm maiores chances de tomadas de decisões assertiva, além de potencializarem a inovação.

Mulheres no conselho: Uma perspectiva global Faça o download do estudo completo (em inglês)

Visão brasileira

O Brasil está em 39ª posição no ranking com 51 empresas analisadas, com 115 cadeiras ocupadas por mulheres nos conselhos.

Comparado ao levantamento anterior, a representatividade feminina no País teve aumento de 1,8%, um pouco maior do que a média de 1% ao ano observada desde a primeira edição do estudo em 2014.

Perspectiva brasileira

Fonte: Deloitte e mundocoop.com.br

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