Pela 7ª vez seguida, BC mantém juro em 14,25%, maior taxa em 10 anos

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reuniu nesta quarta-feira (8) e decidiu manter, mais uma vez, os juros básicos da economia em 14,25% ao ano – o maior em quase dez anos.

Essa foi a sétima reunião seguida em que o Copom manteve estável a Selic, após uma série de altas que foi interrompida em setembro do ano passado. A decisão confirmou a expectativa dos economistas do mercado financeiro, que apostavam que a taxa permaneceria em 14,25%.

A reunião foi a última comandada pelo atual presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. Ele deixará o cargo nesta semana, substituído por Ilan Goldfajn, indicado pelo novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

Tombini deverá ser representante do Brasil no Fundo Monetário Internacional (FMI).

Copom Maio 2016 (Foto: Editoria de Arte/G1)

Ao subir os juros ou mantê-los elevados, o BC encarece o crédito. O objetivo é reduzir o consumo no país para conter a inflação que mostrou resistência no ano passado e no início de 2016. Entretanto, os juros altos prejudicam a atividade economica e, consequentemente, inibem a geração de empregos.

Ao fim do encontro desta quarta, o BC divulgou o seguinte comunicado: “O Copom decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 14,25% a.a., sem viés. O Comitê reconhece os avanços na política de combate à inflação, em especial a contenção dos efeitos de segunda ordem dos ajustes de preços relativos. No entanto, considera que o nível elevado da inflação em doze meses e as expectativas de inflação distantes dos objetivos do regime de metas não oferecem espaço para flexibilização da política monetária”.

Fonte: G1

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