Portal do Cooperativismo Financeiro

Ano: 2021

  • Como o ESG pode influenciar nosso dia a dia, por Ivo José Bracht

    Como o ESG pode influenciar nosso dia a dia, por Ivo José Bracht

    Nestes últimos dois anos, vários seminários, reportagens, reuniões e, até nas conversas informais, as três letrinhas ESG (Environmental, Social and Governance, que traduzido significa Ambiental, Social e Governança) estiveram presentes, aparentemente, como algo inédito, pois para muitos o conceito por trás dessas letras e a correlação com o mundo dos negócios ainda era desconhecida. Contudo, para algumas organizações, falar dos impactos gerados no contexto ambiental, social e como sua governança norteava a tomada de decisões, já era algo relativamente presente nas estratégias. Mas então, o que aconteceu para que, repentinamente, esta sigla ganhasse tamanha relevância?

    É importante pontuar que o termo ESG apareceu formalmente em 2005, em um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), como uma sugestão estratégica a ser seguida pelos investidores em todo o mundo no momento em que tomassem a decisão de investir ou não em determinadas empresas. Segundo o relatório apresentado, as empresas que não têm preocupações quanto aos seus impactos sobre o meio ambiente e a sociedade e que não oferecem um processo maduro de governança deveriam ser evitadas, devido ao futuro incerto destes negócios, além dos possíveis riscos diretos e indiretos.

    No entanto, como antes da pandemia o mercado estava aquecido, e as empresas conseguiam, através de seus processos produtivos, gerar recursos necessários à manutenção e expansão dos negócios, a busca por investimentos externos não era tão intensa e, na grande maioria das vezes, o recurso era captado no mercado interno, sob regras não tão rígidas relacionadas ao ESG. Foi sobre este contexto que a pandemia impactou diretamente, pois a manutenção dos negócios ficou comprometida. Por exemplo, devido à baixa produtividade, escassez de insumos, descontinuidade de algumas relações comerciais importantes e protecionismo de alguns países, a perenidade de alguns negócios ficou ameaçada.

    Neste momento, a busca por capital, para viabilizar a continuidade dos negócios, tornou-se uma necessidade primordial e mais rígida em seus critérios de concessão. As empresas que já consideravam em suas estratégias os aspectos relacionados a uma gestão comprometida com a sustentabilidade, identificando os impactos, trabalhando para minimizar os negativos e potencializar os positivos, os critérios ESG não foram uma surpresa. Contudo, as que estavam fechadas para este horizonte foram pegas desprevenidamente e estão numa luta contra o tempo para se adaptarem às novas regras do mercado de investidores.

    Como cooperativa, está em nossa essência, pautada nos sete princípios cooperativistas, o interesse pela sociedade, meio ambiente e por uma gestão transparente e participativa, tendo o cooperado no centro de nossas estratégias. Portanto, arrisco em dizer que nosso estilo de negócio nunca foi tão atual e de que fomos inovadores desde nossas origens, lá em 1844. Temos ciência dos desafios diários ao atuarmos em nosso segmento, por este motivo, para nós, a apresentação de evidências relacionadas à vinculação de nossos diferenciais cooperativos à estratégia e práticas é tão relevante, e o monitoramento quantitativo e qualitativo da efetividade de nossas estratégias e cultura é fundamental, pois possibilita que, através de nossa postura ao nos relacionarmos com todos os públicos, possamos influenciá-los a adotarem um comportamento mais colaborativo.

    Eis aí uma grande oportunidade que surge, pois, ao atuarmos sob critérios que consideram a interdependência entre o sucesso da sociedade e da cooperativa, favorecemos o fortalecimento de um comportamento de apoio como, por exemplo, preferência por nossos produtos e serviços, interesse em trabalhar nas nossas cooperativas, naturalidade ao nos indicar para possíveis cooperados, engajamento às nossas causas, entre outros comportamentos que contribuem para o sucesso dos negócios.

    Talvez, alguns de vocês que estão acompanhando a construção deste raciocínio, os quais não estão em busca de investidores e nem necessitam se submeter às regras baseadas no ESG, pensem que não há motivos para preocupações e que não necessitam se adaptar a esta nova realidade.

    Para estes, gostaria de expressar minha conclusão, a de que estamos todos conectados, fazendo parte um da rotina do outro, e não há como adiarmos mais a necessidade de identificarmos, compreendermos e trabalharmos os impactos que geramos, tendo ciência de que a cobrança de nossa postura não é mais uma questão de “se”, mas “quando” seremos cobrados a apresentar nossas evidências de uma gestão comprometida com a Sustentabilidade e o ESG.

    Ivo José Bracht, diretor executivo da Central Ailos

  • Black November: cooperativas de crédito podem contratar sistema pela metade do preço

    Black November: cooperativas de crédito podem contratar sistema pela metade do preço

    Solução da CashWay oferece infraestrutura de banking as a service com planos simplificados e transparentes que permitem maior custo-benefício.

    Neste mês de novembro, as cooperativas de crédito terão a oportunidade de adquirir um sistema com 50% de desconto no setup, migração e implantação. A promoção Black November, oferecida pela CashWay, inclui também um prazo de 90 dias para pagar a mensalidade a partir da assinatura do contrato.

    Com uma experiência sólida no mercado e um sistema que conta com estrutura completa de core, internet e mobile banking, a CashWay oferece uma tecnologia totalmente adaptada para as cooperativas de crédito. Com as mudanças no mercado financeiro, o setor precisa estar atento para se adequar e oferecer um sistema ágil e seguro para os cooperados. Segundo Felipe Santiago, CEO da empresa, quando a cooperativa utiliza a solução de tecnologia da CashWay, ela já possui à disposição o PIX e o Open Banking, que são produtos nativos do sistema. “O segredo foi correr na frente e integrar com os principais PSTIs que existem no Brasil, permitindo flexibilizar o acesso das cooperativas neste mercado como participantes diretos”, explica.

    A CashWay firmou com a Sinqia, maior fornecedora de soluções de tecnologia do Brasil, uma parceria para fornecer uma camada de PSTI totalmente integrada nas soluções, trazendo para a cooperativa o conforto de não precisar estabelecer uma série de contratos e retrabalhos para dentro de casa. “O canal de comunicação direto e exclusivo entre as duas empresas reduziu os custos transacionais e operacionais de forma significativa, além de acelerar a implantação dos sistemas”.

    CashWay Coopcred

    Focada nas cooperativas, a plataforma CashWay Coopcred disponibiliza o suporte necessário para que a instituição possa oferecer um sistema financeiro moderno e seguro para os cooperados. Entre as facilidades estão: cadastro de associados, controle de depósitos, cheques, saques e saldos dos correntistas/associados, distribuição das sobras do exercício automaticamente conforme determinado pela assembleia, controle do cadastro de bens e grupos de bens, depreciação mensal, controle total sobre cadastros, movimentos, conciliação e pagamentos, e cadastros de indexadores diários, mensais, bimestrais, trimestrais, semestrais e anuais com controle de valor máximo e percentual.

    Para saber mais sobre o sistema e conhecer a tecnologia acesse cashway.io. A promoção de 50% de desconto vai até o dia 30 de novembro.

    Sobre a CashWay

    Com estrutura completa de core banking, internet banking e mobile banking, a CashWay nasceu da fusão entre a Leosoft e a Biti, com mais de 20 anos de serviços consolidados. A Cashway transformou seu vasto conhecimento de mercado em soluções especializadas e serviços de automatização de processos para atender as necessidades de cooperativas de crédito, instituições financeiras ou de pagamentos e fintechs. Entre os principais serviços estão: solução SaaS, hospedagem em nuvem, app white label, open banking e contratação por franquia. Oferecer soluções rápidas e digitais que priorizem a experiência do usuário é uma das prioridades da empresa. Com sede em Florianópolis/SC, a CashWay já opera em todo o país e em Angola e, em breve, irá internacionalizar suas atividades para todo o Mercosul.

  • Unicred apresenta conversa com especialista sobre investimentos

    Unicred apresenta conversa com especialista sobre investimentos

    Live com Rafael Vieira Garcia integra programação da 8ª Semana Nacional de Educação Financeira, uma iniciativa do Fórum Brasileiro de Educação Financeira.

    Continuamente dedicada a compartilhar conteúdos e promover informações sobre educação financeira, um dos principais propósitos cooperativistas, a Unicred realiza, na próxima sexta-feira (12), às 9h, uma live com o tema “Torne-se um investidor: descubra as principais dicas para aplicar seus rendimentos”.

    A conversa é uma das iniciativas do Sistema Unicred que integram a 8ª Semana Nacional de Educação Financeira, realização do Fórum Brasileiro de Educação Financeira, formado por entidades como o Banco Central do Brasil (BCB) e Ministério da Educação (MEC). A live será comandada por Rafael Vieira Garcia, especialista de investimentos da Unicred. O evento será virtual, com transmissão simultânea pelo canal da Unicred do Brasil no YouTube, que pode ser acessado a partir do link bit.ly/unicreddobrasil.

    Para Rafael Vieira Garcia, o encontro faz parte do grande princípio da Unicred envolvendo a educação financeira: “A Unicred dedica-se contínua e permanentemente a promover entre suas diretrizes a educação financeira, que se destaca como o quinto princípio cooperativista, assim como estimula a promoção de iniciativas sobre temas de relevância, como investimentos, que são assuntos importantes para o Sistema Unicred, seus cooperados e nossa sociedade como um todo”, destaca.

    Sobre Rafael Vieira Garcia

    Responsável pelos processos de produtos, comunicação e capacitação da área de Consultoria de Investimentos da Unicred do Brasil. Atua há mais de 12 anos no mercado financeiro, estando sempre muito próximo aos principais gestores de fundos, tanto do Brasil quando do Exterior. Graduado em Administração e Pós-Graduado em Business Intelligence. Certificado CEA: Especialista de Investimentos pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

    Sobre a 8ª Semana Nacional de Educação Financeira

    A 8ª Semana Nacional de Educação Financeira (Semana ENEF) é uma realização do Fórum Brasileiro de Educação Financeira que ocorre de 8 a 14 de novembro de 2021. O Fórum é formado por entidades como o Banco Central do Brasil (BCB) e Ministério da Educação (MEC). O tema dessa edição é Planejamento, Poupança e Crédito Consciente: o PLA-POU-CRÉ e a sua saúde financeira. Mais do que nunca precisamos voltar a sonhar e tirar da gaveta planos que ficaram para trás. Que tal um trava-língua para despertar a curiosidade e o interesse para temas tão importantes? Junte-se a nós à missão de levar a educação financeira, previdenciária, securitária e fiscal aos cidadãos brasileiros.

    Sobre a Unicred:

    O Sistema Unicred nasceu há 32 anos com o propósito de levar prosperidade à vida de todos os cooperados, pois tem como missão ser um agente em busca do bem-estar social e econômico dos Cooperados e da comunidade em que se integra. Oferece aos seus Cooperados atendimento qualificado, e diversas soluções financeiras. Dentre os produtos e serviços estão: conta corrente, linhas de crédito e financiamentos, cartões, seguros, consórcio e previdência, entre outros. Tudo isso com as vantagens de ser uma cooperativa de crédito. A principal delas é poder praticar uma taxa de juros justa, porque a instituição não visa o lucro e sim a prosperidade de todos envolvidos. A Unicred nasceu e existe para criar um mundo próspero, sem perdedores. O Sistema Unicred conta com uma Confederação, 4 Centrais, 34 Cooperativas, aproximadamente 290 Unidades de Negócios em 15 estados brasileiros e mais de 240 mil Cooperados.

  • Icatu participa da 8ª Semana Nacional de Educação Financeira (ENEF)

    Icatu participa da 8ª Semana Nacional de Educação Financeira (ENEF)

    Live “Conversa com Especialista” irá apresentar uma análise do cenário econômico e social no mundo de hoje e como podemos nos preparar para o futuro.

    Rio de Janeiro, 9 de novembro de 2021 – A pandemia chegou acelerando tendências que já estavam surgindo no campo econômico, social e comportamental e fez com que as pessoas se preocupassem ainda mais com o futuro. Para fazer uma análise completa deste atual cenário, no ‘Conversa com Especialista’ desta quinta-feira, 11 de novembro, às 11h, a Icatu recebe o professor de Finanças da FGV, Fábio Gallo. No bate-papo, ‘Megatendências Mundiais: Como devemos nos preparar?’, o professor também falará sobre o que está por vir e quais são as apostas e próximas tendências de mercado. A ideia é que o público possa ter dados e base para se planejar para esse futuro que já está em curso.

    O encontro faz parte da 8ª Semana Nacional de Educação Financeira, uma iniciativa do Fórum Brasileiro de Educação Financeira (FBEF), que este ano conta com o tema: “Planejamento, Poupança e Crédito Consciente: O PLA-POU-CRÉ e a sua saúde financeira”.

    A série “Conversa com Especialista”, realizada pela Icatu desde o ano passado, tem o intuito de levar conteúdo e esclarecimentos sobre o panorama econômico de forma gratuita a todos as pessoas que buscam mais informações sobre proteção e planejamento financeiro. Para acompanhar a live ou assistir aos encontros já realizados, basta acessar o canal no Youtube da Icatu.

    Serviço:
    Live Megatendências Mundiais: Como devemos nos preparar?
    Data e horário: 11 de novembro, às 11h.
    Link de acesso: LINK

    Sobre a Icatu

    A Icatu é uma das maiores seguradoras do Brasil, uma empresa de 30 anos com capital 100% nacional. Líder no segmento, é a maior entre as seguradoras independentes, considerando o consolidado das suas linhas de negócio Vida, Previdência, Capitalização e Investimentos. Está presente em todo o território nacional por meio de 38 filiais e possui mais de 8 milhões de negócios ativos. A Icatu se posiciona como uma empresa de pessoas para pessoas, cujo propósito é atuar para que cada brasileiro tenha mais tranquilidade financeira, e, assim, uma melhor qualidade de vida, a vida toda. Seu portfólio traz uma arquitetura de soluções completas para Vida com APIs para conexão com diferentes plataformas digitais e insurtechs. Possui o mais robusto e diversificado marketplace de Previdência do país, e é considerada a seguradora com maior diversidade de fundos pelo Valor Investe: são mais de 330 fundos de 100 dos melhores gestores. Em Capitalização, registrou crescimento de carteira de 51% no ano passado. Também atua com Gestão de Recursos e Fundos de Pensão, administrando ativos e recursos de terceiros que ultrapassam R﹩ 60 bilhões. Em 2021, foi eleita, pela terceira vez consecutiva, a melhor seguradora em atendimento ao cliente pelo instituto Mesc, e, pela sétima vez, uma das melhores empresas para se trabalhar no Brasil pelo Ranking do GPTW. Somos a Icatu. Vida. Pra toda vida.

  • A origem do cooperativismo de crédito e o desafio de fazer muito com pouco, por Marcelo Vieira Martins

    A origem do cooperativismo de crédito e o desafio de fazer muito com pouco, por Marcelo Vieira Martins

    No dia 21 de outubro foi comemorado o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito, e a minha vida profissional está inexoravelmente ligada ao setor. É o que respiro todos os dias, há mais de 20 anos. E é por isso que o nascimento do cooperativismo de crédito no país me fascina em particular, porque de alguma forma me sinto fazendo parte de uma ideia engenhosa, um exemplo de criatividade de quem conseguiu fazer muito com pouco.

    A primeira cooperativa de crédito da América Latina surgiu como uma solução incrivelmente criativa em um momento crucial da história da imigração no Sul do Brasil, no início do século 20. Talvez seria de se imaginar que uma proposta assim empreendedora nasceria no Sudeste, em uma São Paulo cafeeira e industrial, ou no Rio de Janeiro, então capital da República. Mas a lâmpada do cooperativismo de crédito foi acesa bem longe do eixo financeiro do país – aliás, essa distância ajuda a explicar a iniciativa.

    Para compreender o impacto desta ideia, vamos fazer uma breve viagem no tempo. O ano é 1902 e estamos em Linha Imperial, uma localidade rural da colônia de Nova Petrópolis, na Serra Gaúcha, habitada por colonos europeus, de maioria alemã. O solo é fértil e a vontade de trabalhar é grande, mas à parte isso as condições de vida não tinham ares de prosperidade. O acesso à educação e à saúde era precário, o governo brasileiro não dera o apoio prometido, não havia infraestrutura nem instituições financeiras por perto e a maior parte dos imigrantes chegou com poucos recursos para investir em terra e insumos no Novo Mundo.

    É aqui que entra o grande personagem dessa história, o padre jesuíta Theodor Amstad. O sacerdote suíço vivia no Rio Grande do Sul desde 1885, quando chegou ao Brasil em missão, e antes de atravessar o Atlântico passou por países como Inglaterra, Alemanha e Holanda. Seu conhecimento sobre cooperativas na Europa foi a chave para o desenvolvimento de várias comunidades culturalmente isoladas até então.

    O jesuíta usou seu poder de argumentação e convenceu os primeiros 19 associados a apostar em uma ideia ousada e completamente nova no Brasil, baseada no método alemão Raiffeisen de crédito rural. Nascia a Cooperativa Caixa de Economias e Empréstimos Amstad, que uniu o capital de alguns investidores à força do trabalho, e quem precisava de um impulso para começar a vida conseguiu um ponto de partida. Foi através das chamadas caixas rurais que alguns imigrantes puderam finalmente financiar a compra de terras.

    O modelo não demorou para ser replicado em outras localidades de imigrantes – Amstad chegou a fundar pessoalmente 38 cooperativas, que no início tinham sede na própria casa dos gerentes ou nos salões paroquiais. A cultura da cooperativa de crédito rural no início do século 20 se disseminou em rede pelo interior do Rio Grande do Sul e alcançou até o Oeste Catarinense. Esta nova lógica financeira alteraria toda a estrutura das colônias. Parte do lucro das instituições era destinado a um fundo social que patrocinou a criação de escolas, asilos, hospitais e até a instalação de energia elétrica em regiões de Nova Petrópolis. Educação financeira existe para vivermos melhor, e esse pensamento não envelheceu um único dia desde 1902.

    Incansável, o padre Amstad visitava pessoalmente todas as cooperativas no lombo de uma mula para orientar associados e revisar documentos, até que uma queda o deixou em uma cadeira de rodas em 1923. O acidente convocou mais uma vez esse elemento mágico chamado criatividade: criou-se então uma Central de Cooperativas, para manter o controle e a coesão das entidades. Qualquer semelhança com a organização atual das unidades cooperadas não é mera coincidência.

    Aquela primeira semente chamada Caixa Amstad responde hoje por Sicredi Pioneira, que integra o Sistema Sicredi – nome de alcance nacional e que inspira enorme respeito no setor do cooperativismo de crédito do país, com nada menos do que 4,9 milhões de associados em 23 estados brasileiros. Nestes mais de 100 anos, a entidade mudou de nome, cresceu e sobreviveu a todas as oscilações na economia do país. Hoje há também muitos associados de perfil urbano, mas a Sicredi Pioneira mantém o laço forte com o campo e segue com a proposta de inclusão financeira no meio rural. A cidade de Nova Petrópolis recebeu o título de Capital Nacional do Cooperativismo e o padre Amstad, de patrono.

    Essa história me emociona tanto que faço questão de contá-la no meu próximo livro, com lançamento em breve. A atuação de Amstad passou longe do assistencialismo e ousou tocar em um ponto que é tabu até hoje: o dinheiro. Provou que a qualidade da nossa vida material passa pelo bom uso dele e que todos podem ter acesso à prosperidade quando a mobilização é feita em grupo.

    Marcelo Vieira Martins é CEO da Unicred União e autor de livros sobre cooperativismo.

  • Estreando o gênero de entrevistas no meio cooperativista, Sicoob Cecres lança livro “Café Cooperativo”

    Estreando o gênero de entrevistas no meio cooperativista, Sicoob Cecres lança livro “Café Cooperativo”

    Com abordagem diferente e inovadora, o livro reúne todas as entrevistas realizadas no programa do YouTube.

    Foi da necessidade de manter vivas as conexões durante o início da pandemia de Covid-19 em 2020, que nasceu o Café Cooperativo, programa de entrevistas transmitido ao vivo no YouTube da cooperativa de crédito Sicoob Cecres. E, agora, este projeto dá um novo e importante passo: o programa transformou-se em um livro, que reúne todas as entrevistas da primeira temporada em uma rica coletânea do pensamento de importantes nomes dentro e fora do sistema.

    Com grande variedade de entrevistados especialistas e temáticas que passeiam por mercado econômico, cultura organizacional, saúde mental, cooperativismo financeiro nacional e internacional, inovação tecnológica e terceiro setor, este importante projeto, agora, assume o formato literário na obra “Café Cooperativo – Economia colaborativa, diversidade e inovação: a tríade dos negócios sustentáveis”.

    Lançado pelas editoras Confebras e Actual, o livro traz consigo discussões, reflexões e pontos de vistas de personalidades como Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB; Luiz Edson Feltrim, ex-diretor do Banco Central e atual superintendente do Instituto Sicoob; Marcos Vinícius, diretor de operações do Centro Corporativo Sicoob; Edivaldo Del Grande, presidente da Ocesp; Arnaldo Jardim, deputado federal integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo, entre outros nomes notórios dentro e fora do cooperativismo.

    De autoria de Taís Di Giorno, diretora presidente do Sicoob Cecres e apresentadora do quadro no YouTube, o livro tem como objetivo a atuação supra sistêmica, a representatividade feminina e o fortalecimento da atuação social. “Toda a renda líquida adquirida pela venda do livro será revertida em ações para o Instituto Sicoob e o Instituto Cecres, instituições focadas no desenvolvimento social da comunidade”, conta Taís. “A obra ainda trabalha para retirar barreiras sistêmicas, unindo o cooperativismo como um todo, e incentivar obras assinadas por mulheres dentro do cooperativismo financeiro, que ainda é majoritariamente masculino”.

    Dividido em trinta e um capítulos, sendo cada um deles um episódio de entrevista do programa, o livro conta com prefácio escrito pela jornalista e escritora especializada em finanças e economia, Mara Luquet.

    “Café Cooperativo – Economia colaborativa, diversidade e inovação: a tríade dos negócios sustentáveis” está à venda no site da livraria Confebras e na Amazon.

    Análogo a um bom café, se torna uma leitura surpreendente e indispensável.

    Sobre o Sicoob Cecres

    A Cooperativa de Crédito Cecres foi fundada em 1985 nas instalações da Sabesp. Ao longo dos anos a Cecres vivenciou desafios e crescimento, e no ano de 2015 a cooperativa passou a fazer parte do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil, o Sicoob, maior sistema financeiro cooperativo do país, tornando-se Sicoob Cecres.

    Hoje, com mais de 36 anos de sólida existência, possui mais de 15 mil cooperados e tem na sua identidade a missão de promover solução de negócios justa, sustentável e inclusiva. Sendo uma das cooperativas de crédito do Sicoob, o Sicoob Cecres está consolidado como uma instituição financeira sólida e segura, regulamentada pelo Banco Central do Brasil.

    Contamos com 13 postos de atendimento distribuídos por todo estado de São Paulo, além do atendimento online por meio de aplicativos do Sicoob, avaliados como os melhores entre as instituições financeiras.

    Com um modelo de negócio ágil, fácil e conectado, nossos cooperados participam dos resultados da cooperativa e das condições diferenciadas em nossos produtos e serviços, pois prezamos pelo relacionamento sustentável.

    Para mais informações ou agendamento de entrevista com Taís Di Giorno: imprensa@sicoobcecres.com.br

  • As transformações do mercado financeiro

    As transformações do mercado financeiro

    A sociedade está mudando em vários aspectos. E diante destas transformações, os processos que fazem parte do nosso dia a dia estão evoluindo para atenderem as novas demandas do mercado. Dentre os setores que mais estão buscando novas ferramentas, está o financeiro. Parte essencial da nossa vida, os serviços do setor estão presenciando uma grande mudança, com a chegada de ferramentas como o PIX e o open banking, além de novos players que estão mudando as “regras do jogo”.

    Hoje, bancos, fintechs e instituições financeiras cooperativas convivem em um mercado cada vez mais competitivo, onde atender à demanda do cliente é o principal objetivo. Neste cenário, acompanhar tendências e antecipar passos é a chave para sair na frente e oferecer para o consumidor o melhor produto, aliado à melhor experiência.

    Para entender como essas transformações do mercado financeiro estão impactando as cooperativas de crédito, a MundoCoop conversou com exclusividade com o diretor de Administração do Sicredi, César Gioda Bochi.

    Confira a entrevista na íntegra!

    MundoCoop: O mercado financeiro tem passado por uma constante transformação. Como esse cenário modificou o posicionamento de mercado das cooperativas de crédito? Quais as principais ações que foram realizadas como resposta a esse novo mercado?

    Eu não diria que as cooperativas mudaram o seu posicionamento, pois somos instituições que têm um propósito muito bem definido, mas efetivamente acompanhamos constantemente os movimentos do mercado, tanto nacional como mundial, para prestar o melhor atendimento aos associados. Esse movimento têm uma relação direta com a digitalização dos serviços financeiros, algo que investimos bastante, possibilitando hoje que as tarefas de rotina sejam realizadas por canais digitais, mas sempre com a premissa de nos mantermos próximos e disponíveis para o atendimento físico, principalmente para prestar consultoria e auxiliar em necessidades mais complexas.

    Aliada à evolução digital, nossa presença física é um grande diferencial, pois buscamos estar onde as pessoas precisam atuando de forma integrada nas comunidades. Estamos presentes em mais de 200 municípios onde o Sicredi é a única instituição financeira atuante e a identificação com a economia local nos permite atuar de forma mais efetiva. O modelo de proximidade, levando em consideração todos os cuidados necessários por conta do momento atual, é bom para o Sicredi, para seus associados e para a comunidade.

    MundoCoop: Antes dominada por bancos tradicionais e instituições financeiras cooperativas, hoje o mercado conta com diversos novos players. Quem são os principais concorrentes das cooperativas no cenário atual? Como a cooperativa construiu esse olhar sobre o mercado em que atua?

    Acredito que novamente o contexto de digitalização, aliado a mudanças no ambiente regulatório têm proporcionado a entrada de novos players no sistema financeiro e isso é benéfico para o consumidor, que passa a ter mais opções, além da concorrência também estimular que se busque diferenciais para gerar atração.

    Como temos uma gama muito grande de produtos e serviços, também temos diferentes players concorrendo conosco em diferentes segmentos, mas nosso foco está muito mais em entender como podemos prestar um melhor atendimento. A proximidade com as comunidades e seus arranjos econômicos nos permite ser muito efetivos nas ofertas de produtos e serviços e na gestão dos relacionamentos, o que contribui também para o crescimento dos negócios, em bases saudáveis.

    MundoCoop: Para as cooperativas, quais desafios surgiram diante das mudanças mercadológicas dos últimos anos? Junto a esses novos desafios, quais oportunidades a cooperativa identificou frente às novas ferramentas do mercado financeiro?

    A digitalização e alterações regulatórias geraram espaço para novos players no mercado, alguns deles vindos de nichos de atuação fora do mercado financeiro. Mas esse já era um movimento amplamente esperado e foi uma das causas de já há alguns anos termos buscado investir em um processo de transformação digital, por meio do qual passamos a desenvolver soluções de forma mais ágil e nos possibilita hoje estarmos aptos a conexão com outras tecnologias

    A partir disso, surgiu a oportunidade de também levar os benefícios do cooperativismo às pessoas pelos meios digitais. Em 2018, lançamos a conta 100% digital Woop Sicredi, que tem nos gerado um grande aprendizado de como manter os diferenciais de proximidade com os associados por meio digital, levando esse conhecimento para as soluções digitais das nossas agências, no conceito fisital (físico + digital). Toda essa evolução nos permite hoje disponibilizar opções que atendam diferentes perfis de pessoas, vencendo barreiras geográficas, inclusive.

    Foi também esse processo que nos tornou mais preparados para manter a operação sem prejuízos com as medidas de distanciamento social e tem colaborado com a nossa conexão com novidades como o Pix, os pagamentos pelo WhatsApp e, mais recentemente, o Open Banking.

    MundoCoop: Como a análise de mercado pode ajudar as cooperativas a atingir um maior público? Quais os principais processos que devem ser colocados em prática de forma a criar um plano de negócios conciso e efetivo?

    Já há algum tempo os sistemas cooperativos possuem alto nível de excelência em seus processos, oferecendo soluções financeiras altamente aderentes às necessidades das pessoas. Somado a isso, existem áreas encarregadas de análise de mercado, estudo de tendências, entre outras atividades que colaboram com o seu sucesso. A partir disso, as cooperativas de crédito continuam contando com o grande diferencial de estarem próximas e terem a gestão com autonomia para atuar em cada região, o que resulta em nível de acerto muito interessante sobre como atuar em cada região.

    As cooperativas de crédito hoje têm um olhar global, conectado a tudo que a de mais contemporâneo em termos de produtos, processos e práticas, ao mesmo tempo em que atuam localmente, interagindo de dentro com cada comunidade. Acredito que essa seja uma fórmula muito acertada de atuação e um dos segredos do sucesso do segmento.

    MundoCoop: Para muitos, a comunicação é o maior desafio que as cooperativas possuem hoje. Olhando para o futuro próximo, quais ações podem ser colocadas em prática com o objetivo de sanar esse problema e aumentar a participação de mercado das cooperativas?

    O Sicredi está atento às transformações tecnológicas e às maneiras de relacionamento entre as pessoas e suas instituições financeiras, de modo a aplicar uma comunicação 360º, envolvendo o maior número possível de públicos e parceiros nessa jornada de levar conhecimento sobre o que é o cooperativismo de crédito e seus benefícios para a sociedade.

    Buscamos manter um relacionamento produtivo com veículos de comunicação, investimos em marketing, em especial de forma regional, e hoje temos uma presença bastante importante nas redes sociais, que são um canal fundamental atualmente. Ao mesmo tempo, investimos nas relações com outros ambientes como o de desenvolvimento, por exemplo, que acabam sendo canais para mais pessoas nos conheçam.

    Temos também um efeito muito grande de promoção realizado pelos nossos próprios associados, que ao exercerem o papel de donos da cooperativa têm um sentimento de pertencimento que faz com que sejam grandes divulgadores do modelo a partir das suas relações.

    Por Leonardo César – Redação MundoCoop

    Fonte: mundocoop.com.br

  • Sistema Sicoob Rio amplia parceria com empresários na capital carioca

    Sistema Sicoob Rio amplia parceria com empresários na capital carioca

    O Sistema Sicoob Rio, via a cooperativa financeira Sicoob Cecremef, efetivou sua participação no evento “Carioca Business”, realizado mensalmente, pelo #spcrio.com da Câmara de Dirigentes Lojistas do Rio de Janeiro, instituição que atende 37 mil empreendedores na capital carioca. A primeira edição do almoço acontecerá no dia 10 de novembro, quarta-feira, no Campo de Golfe Olímpico, na Barra da Tijuca. O Sicoob Rio já oferece aos clientes do #spcrio.com a linha de crédito Acredita Rio e outros produtos e serviços financeiros. As empresas associadas à Câmara de Dirigentes Lojistas do Rio de Janeiro – que opera, com exclusividade, na cidade do Rio de Janeiro, o SPC Brasil, o maior banco de dados da América Latina (www.spcrio.com) – interessadas em empréstimos e outros negócios disponíveis nas cooperativas filiadas ao Sicoob Rio podem obter informações no link: www.acreditario.com.

    O Sicoob Rio (https://sicoobrio.com.br), presente nos 92 municípios do estado do Rio de Janeiro, é um dos parceiros da Prefeitura no Crédito Carioca, destinado às empresas com faturamento anual entre R$ 10 mil e R$ 4,8 milhões. Formado pelas cooperativas Sicoob Cecremef, Sicoob Coomperj, Sicoob Coopjustiça, Sicoob Coopvale, Sicoob Empresas RJ, Sicoob Fluminense e Sicoob Servidores, o Sicoob Rio é administrado pelo Sicoob Central Rio.

    Desde o começo da pandemia, em 2020, cooperativas do Sicoob em todo o país têm viabilizado empréstimos emergenciais com taxas mais acessíveis e favoráveis aos empresários. No ano passado, cooperativas filiadas à instituição ofereceram crédito via Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe) do Sebrae, Pronampe e com recursos próprios.

    O cooperativismo financeiro oferece a pessoas físicas e jurídicas os mesmos produtos e serviços do setor bancário, porém com o intuito de fomentar o desenvolvimento social e justiça financeira dos seus associados e de suas comunidades. No Sicoob, os associados são donos, participam das decisões e dos resultados em uma organização administrada democraticamente, possibilitando a todos excelentes taxas, rendimentos maiores e o recebimento das sobras líquidas apuradas ao término de cada período. Os depósitos nas cooperativas contam com a proteção do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito, o FGCoop.

    Sobre o Sicoob – O Sicoob (www.sicoob.com.br) tem mais de 5,3 milhões de cooperados e está presente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. É a única instituição financeira em mais de 304 municípios e formado por 366 cooperativas singulares, 16 cooperativas centrais e pelo Centro Cooperativo Sicoob (CCS), composto por uma confederação e um banco cooperativo.

    Também é processadora e bandeira de cartões, administradora de consórcios, entidade de previdência complementar, seguradora e possui um instituto direcionado para o investimento social. Ocupa a segunda colocação entre as instituições financeiras com maior quantidade de agências no Brasil, segundo ranking do Banco Central, com 3.523 pontos de atendimento em 1.934 cidades brasileiras. É a primeira instituição financeira cooperativa a efetivar a integração ao sistema gov.br e está na 47ª posição no ranking dos 200 maiores grupos da edição “Melhores & Maiores” da revista Exame.

  • Confebras presente na Semana ENEF 2021

    Confebras presente na Semana ENEF 2021

    A edição de 2021 da Semana Nacional de Educação Financeira está chegando e a Confebras, mais uma vez se faz presente apoiando as iniciativas do Fórum Brasileiro de Educação Financeira (FBEF), que engloba diversas instituições envolvidas na organização.

    O norte da 8ª edição da Semana ENEF é promover educação financeira, previdenciária, securitária ou fiscal, a partir de cursos, palestras e campanhas de divulgação.

    O engajamento da Confederação se dá com o programa CooperaEduca em Casa, que dispõe de conteúdos sobre educação cooperativista e financeira para crianças na faixa dos 6 aos 12 anos. São vídeos, livretos e atividades que permitem a pais e filhos aprenderem, juntos, sobre como administrar as finanças.

    O programa já atingiu mais de 80 mil estudantes do Ensino Fundamental. As ações do CooperaEduca têm sido aplicadas pelas cooperativas de crédito, filiadas ou não à Confebras, em escolas, creches e comunidades de vários estados brasileiros.

    Fique por dentro da programação da Semana ENEF

    A 8ª edição da Semana Nacional de Educação Financeira acontece entre os dias 8 e 14 de novembro de 2021 e propõe a reflexão sobre o tema: “Planejamento, Poupança e Crédito Consciente: O PLA-POU-CRÉ e a sua saúde financeira”. Por todo o país, instituições, e até mesmo pessoas físicas, são convidadas a dinamizar iniciativas que tenham o objetivo de incentivar o desenvolvimento de uma relação equilibrada com o dinheiro, que resultem em decisões financeiras assertivas e fundamentem uma estrutura de consumo mais consciente.

    A abertura oficial da Semana ENEF em 2021 ocorre em um seminário online aberto ao público e promovido pelo Banco Central do Brasil. O evento está agendado para o dia 08 de novembro, às 10h. A partir daí, o cronograma prevê uma série de ações presenciais, virtuais e mistas que enfocam assuntos como organização e planejamento financeiros, crédito, endividamento, investimentos, consumo e empreendedorismo.

    Compreendendo a ENEF

    A Semana Nacional de Educação Financeira integra o conjunto de atividades no contexto da Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF). Trata-se de uma iniciativa pública que visualiza a conscientização sobre o uso adequado do dinheiro. A ENEF é coordenada pelo Fórum Brasileiro de Educação Financeira (FBEF), do qual fazem parte:

    • Banco Central do Brasil (BCB);
    • Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
    • Superintendência de Seguros Privados (Susep);
    • Secretaria do Tesouro Nacional da Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da Economia (STN);
    • Secretaria de Previdência da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia;
    • Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc);
    • Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Senacon);
    • Ministério da Educação (MEC).

    No site da 8ª Semana Nacional de Educação Financeira é possível conferir detalhes e ter acesso aos links para participação nos eventos virtuais. Basta acessar aqui e aproveitar as muitas opções gratuitas!

    Fonte: confebras.coop.br

  • Instituto Unicred RS apoia formação de jovens no projeto DUXtec

    Instituto Unicred RS apoia formação de jovens no projeto DUXtec

    Programa de aceleração para talentos de regiões de vulnerabilidade social em Porto Alegre direciona jovens para áreas da tecnologia da informação e cargos de liderança.

    O Instituto Unicred RS, sempre dedicado a estimular causas sociais nas comunidades em que está inserido, se uniu à Fundação Gerações e ao Farol Hub Social do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) para apoiar a realização do programa DUXtec, projeto de aceleração para jovens talentos de zonas vulneráveis de Porto Alegre. A iniciativa, dedicada a jovens de 18 a 24 anos, busca estimular o desenvolvimento de habilidades de liderança, protagonismo, empreendedorismo e a criação de soluções de impacto social para as comunidades onde vivem.

    Os jovens que integram o programa foram indicados por organizações sociais das suas próprias comunidades, a partir de seus perfis empreendedores e de liderança. Nesta primeira edição do projeto, os nove participantes são moradores dos bairros Restinga, Lomba do Pinheiro, Bom Jesus, Mário Quintana e Vila Jardim.

    A metodologia de trabalho é composta por três trilhas de formação: Competências Sociais, Competências Empreendedoras e Competências Coletivas, estudadas ao longo de quatro meses de formação. O programa possui atividades híbridas, com incentivo à permanência a partir de uma bolsa-auxílio no valor de R$ 450,00 mensais, vale-transporte, notebook, pacote de internet e suporte técnico. Ao final da capacitação, os participantes poderão apresentar suas propostas de negócios de impacto social e concorrerão a prêmios para investimentos em suas iniciativas.

    Entre as principais expectativas com o programa se destacam o fortalecimento emocional e profissional dos jovens selecionados, a implementação de startups socioambientais que possam ser inseridas no ecossistema do Tecnopuc e a criação de uma rede capacitada e assessorada para o protagonismo em causas de interesse coletivo e para o empreendedorismo em negócios de impacto social.

    Para a Gerente do Instituto Unicred RS, Nara Lopes dos Santos, apoiar o Programa DUXtec é mais uma oportunidade de cooperar com um dos principais pilares do Instituto Unicred RS e o quinto princípio do cooperativismo: a educação: “Vimos no programa a possibilidade de acelerar a inclusão dos jovens talentos em ambientes de inovação e tecnologia, a partir da formação de novas lideranças, pois acreditamos na mudança da sociedade e do seu modo de organização e, neste cenário, é imprescindível diminuir barreiras físicas, ideológicas e discriminatórias”, finaliza.

    Para saber mais sobre o projeto e seu desenvolvimento é possível acompanhar o site do programa DUX (www.geracaodux.com.br) e do Instituto Unicred RS (www.unicred.com.br/centralrs/institucional/entidade/instituto-unicred).

    Sobre a Unicred RS

    A Unicred é uma instituição financeira cooperativa que atua no âmbito financeiro, concedendo empréstimos, financiamentos, aplicações financeiras, seguros, previdência e cartões aos seus cooperados por meio de uma gestão participativa, democrática e transparente. O Sistema Unicred RS possui 12 cooperativas e 76 pontos de atendimento que representam 71,9 mil cooperados, R$ 5 bilhões de ativos e 3,2 bilhões na carteira de crédito. Para mais informações, acesse www.unicred.com.br/centralrs

    Sobre o Instituto Unicred RS

    O Instituto Unicred RS é Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) sem fins lucrativos, com finalidade específica de fomentar projetos de relevância, impacto e mérito que sejam implantados em conjunto com as cooperativas singulares e parceiros, promovendo prosperidade nas comunidades de atuação do Sistema Unicred. Em 2019, as diversas ações com instituições parceiras beneficiaram mais de 1500 pessoas no Programa do Dia C. #somoscoop